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Lula rara que habita as profundezas do oceano é filmada pela primeira vez; veja vídeo

Antes do registro inédito, só sabíamos da existência dessa espécie por causa de cadáveres e restos mortais.

Por Bruno Carbinatto
Atualizado em 12 jun 2025, 19h19 - Publicado em 12 jun 2025, 18h00

Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram filmar um indivíduo vivo da espécie de lula Gonatus antarcticus, que habita as profundezas do oceano na região sul do Atlântico e perto da Antártida. Antes disso, só sabíamos da existência desse bicho por causa de cadáveres capturados por acidente por pescadores ou por restos mortais encontrados dentro da barriga de predadores maiores.

O registro foi feito por pesquisadores do Schmidt Ocean Institute, um centro de pesquisa americano, em parceria com a National Geographic. Para filmar a elusiva lula, os pesquisadores usaram um veículo robótico não tripulado e controlado remotamente. As imagens são de dezembro de 2024 (mais especificamente, do dia de Natal), mas foram divulgadas apenas em junho de 2025.

O indivíduo filmado tem quase um metro de comprimento e chama a atenção por sua cor avermelhada. Ele foi flagrado a mais de dois quilômetros de profundidade numa região próxima à Antártida.

Existem poucas informações sobre a espécie. Não se sabe como é sua dieta, por exemplo, nem qual tamanho pode atingir ou a distribuição geográfica exata desses cefalópodes. Mas sabemos que ela é presa de baleias cachalotes e de outras lulas maiores – e que, às vezes, até pinguins e albatrozes que vivem na região podem se alimentar de indivíduos pequenos da lula Gonatus antarcticus. Isso indica, claro, que elas não ficam restritas só às profundezas do oceano o tempo todo.

Essa não é a primeira descoberta inédita da equipe envolvendo lulas. Em abril, usando o mesmo robô submarino, os cientistas conseguiram filmar pela primeira vez uma lula-colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni) viva e nadando livremente no fundo do oceano – explicamos essa história neste texto. Era um bebê, com apenas 30 centímetros (as maiores da espécie podem pesar 500 kg e atingir sete metros de comprimento). Antes disso, a lula-colossal (que, atenção, não é a mesma espécie da lula-gigante) só havia sido identificada por causa de cadáveres e restos mortais.

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