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Medalhista paralímpico é o primeiro astronauta com deficiência na história

O inglês John McFall é um dos 17 novos astronautas da agência espacial europeia e deve inaugurar estudos para pessoas com essas condições irem ao espaço.

Por Luisa Costa
Atualizado em 1 dez 2022, 17h37 - Publicado em 1 dez 2022, 17h36
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  • Retrato de John Mcfall segurando uma medalha de bronze no pódio.
     (Julien Behal - PA Images/Getty Images)

    O inglês John McFall é um medalhista paralímpico de 41 anos e cirurgião ortopédico. Mas não só: ele acaba de se tornar membro do time recrutado pela agência espacial europeia (European Space Agency, ESA) para viajar ao espaço. Ou seja, é a primeira pessoa com deficiência a se tornar astronauta.

    McFall teve que amputar sua perna direita, acima do joelho, após sofrer um acidente de moto aos 19 anos. Ele aprendeu a correr com uma prótese, participou de sua primeira corrida em 2004 e, no ano seguinte, se tornou atleta profissional, representando a Grã-Bretanha em competições internacionais. A sua coleção de medalhas inclui o bronze que ganhou em uma prova de 100 metros nos Jogos Olímpicos de Beijing, em 2008.

    No ano passado, a ESA convidou pessoas com deficiências físicas para concorrer à vaga de astronauta – e McFall se destacou entre os 257 candidatos. Isso foi parte de um processo seletivo maior: no total, 22,5 mil pessoas dos 22 estados membros da agência espacial participaram. A ESA escolheu 16 pessoas, além do atleta inglês, para compor o primeiro lote de novos recrutas em mais de uma década. (Confira nesta matéria da Super como funciona o processo seletivo de astronautas.)

    O objetivo da ESA nesta seleção era diversificar seu grupo de astronautas. E escolher o atleta paralímpico, por exemplo, significa estudar sobre a viabilidade de levar uma pessoa com deficiência ao espaço. Para isso, a Nasa vai trabalhar em conjunto com a ESA. As agências precisam estabelecer quais adaptações são necessárias nos veículos espaciais para transportar tanto um “para-astronauta” quanto pessoas sem deficiência, garantindo a segurança da tripulação.

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    O novo grupo de recrutas também conta com uma diversidade de gênero incomum ao histórico da agência espacial: em 2008, uma entre os seis astronautas era mulher; agora, são oito no grupo de 17 pessoas. Por outro lado, a equipe é bem homogênea em relação à diversidade racial: todos são brancos.

    Não é garantia que os novos astronautas viajem ao espaço. O certo é que eles participarão de um programa de dois anos de treinamento no Centro Europeu de Astronautas da ESA, começando em abril do ano que vem.

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