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Nasa financia estudo sobre hibernação de esquilos. Entenda por quê

O modo "economia de energia" deixa o metabolismo desses animais mais lento. No futuro, isso pode inspirar técnicas para facilitar longas viagens espaciais.

Por Luisa Costa
10 fev 2023, 16h02

Alguns animais, você sabe, têm uma habilidade especial: podem hibernar por um punhado de semanas para escapar da escassez de comida no inverno. Os esquilos do Ártico fazem parte deste time e ficam oito meses com a atividade metabólica tão reduzida que sua temperatura corporal pode ficar abaixo de zero.

E tudo bem: o corpo dos esquilos não vai congelar nem sofrer qualquer perda muscular ou de densidade óssea. De vez em quando, durante o período de hibernação, eles vão acordar, comer uma porção das raízes e sementes que reservaram para os meses frios – e voltar à economia de bateria. Quando o tempo melhorar, os roedores voltarão, sãos e salvos, às suas atividades normais.

Parece um superpoder permanecer em stand by durante um período particularmente difícil para a sobrevivência. E é por isso que cientistas da Universidade do Alaska, financiados pela Nasa, estão estudando a hibernação dos esquilos do Ártico. O objetivo? Desenvolver maneiras de induzir a hibernação em futuros viajantes espaciais.

A agência espacial americana planeja que, no futuro, astronautas façam viagens a Marte. O problema é que, devido à distância (54 milhões de quilômetros), os viajantes espaciais ficariam sentados por meses em uma cápsula minúscula, gradualmente definhando por causa das altas doses de radiação e da microgravidade – que causam, por exemplo, perda muscular e de densidade óssea. Pois é: as duas coisas que os esquilos (e outros animais) são capazes de evitar com a hibernação.

A ideia é que, se a Nasa encontrar um jeito de induzir a hibernação nos astronautas por meio de medicamentos, eles poderiam passar uma boa parte da viagem no modo econômico – literalmente, sem precisar de muita comida ou água, e consumindo menos ar dentro da cápsula de viagem. Assim, também estariam protegidos contra os efeitos colaterais das viagens no espaço. (Confira nesta matéria uma lista deles.)

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Segundo a Nasa, o estado de hibernação também poderia ajudar outras pessoas – como pacientes que sofrem com ataques cardíacos e derrames. “[Estes] poderiam ser colocados em hibernação induzida por medicamentos para diminuir seu metabolismo até que pudessem ser transportados para um hospital para receber cuidados médicos”, disse a agência em comunicado.

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