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Os “cemitérios de elefantes” existem na vida real?

A ideia de que os elefantes vão para lugares específicos antes de morrer é tão popular que já apareceu no filme “O Rei Leão”. Entenda o que biólogos já sabem.

Por Maria Clara Rossini
15 mar 2025, 19h00

Talvez você já tenha ouvido falar de um suposto hábito curioso dos elefantes: no final de suas vidas, eles se encaminhariam a um local específico para morrer junto de outros membros da espécie. Com o tempo, esse local viraria um “cemitério de elefantes”, com ossadas e presas ornando a paisagem.

Os cemitérios de elefantes aparecem no filme O Rei Leão, da Disney, o que contribuiu para popularizar a ideia no imaginário popular. É inegável que os elefantes têm uma das inteligências mais admiráveis no reino animal, mas será que eles conseguem antecipar a própria morte?

A história toda não passa de uma lenda. Não há evidências de que os elefantes saibam que vão morrer, ou que se desloquem a locais específicos para bater as botas. Segundo a professora de comportamento animal Leanne Proops, em entrevista à Live Science, são raros os casos em que um grande número de carcaças foram encontradas juntas. 

Essas ocasiões geralmente estão relacionadas a eventos como secas, caça ilegal (principalmente para o tráfico de marfim), ou à presença de algas tóxicas na água, que são capazes de matar vários elefantes de uma vez. 

Animais idosos ou doentes costumam se estabelecer em locais com fácil acesso a água e comida. Eventualmente esses elefantes morrem, o que também pode explicar a concentração de carcaças nesses lugares. Nesses casos, os animais escolhem esses destinos por sobrevivência, e não porque vão morrer. 

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Não há estudos conclusivos que mostrem que os elefantes têm noção da própria mortalidade. No entanto, sabemos que eles demonstram interesse quando encontram cadáveres da mesma espécie. Esses animais manuseiam, tocam e cheiram os ossos de outros elefantes, o que não é observado em muitas outras espécies.

Isso não significa que eles não tenham rituais relacionados à morte. Um estudo de 2024 identificou cinco filhotes de elefantes asiáticos enterrados na região de Bengala, na Índia. Embora o comportamento ainda não tenha sido estudado a fundo pela ciência, os moradores mais velhos da região descrevem esse comportamento como um conhecimento bem estabelecido.

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