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Pela primeira vez, brasileiro ganha prêmio científico mais importante da França

O carioca Marcelo Viana é o primeiro matemático a receber o Grande Prêmio Científico Louis D.

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 10h56 - Publicado em 6 jun 2016, 18h45
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    Se você é adepto da frase “todo dia um 7 x 1 diferente”, saiba que, dessa vez, foi o Brasil que venceu de goleada. Mas não foi no campo de futebol, não: foi no da matemática. Pela primeira vez, o Grande Prêmio Científico Louis D. foi entregue a um brasileiro, o diretor geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) Marcelo Viana. De quebra, o cientista também foi o primeiro matemático do mundo ganhar o prêmio.

    Quem atribui o título é a Academia de Ciências da França, formada pelas cinco academias francesas mais importantes do país. Com 16 anos de existência, o Grande Prêmio é concedido anualmente a um ou dois projetos de pesquisa em qualquer área da ciência. Esse ano, foram dois vencedores: Viana e o francês François Labourie, da Universidade de Nice, na França. Os dois dividirão um prêmio de 450 mil euros (ou R$ 1,8 milhão). 

    O projeto de Viana consistia em estudar os chamados sistemas dinâmicos: equações que servem para prever, entender e até controlar situações da vida real – um bom exemplo de aplicação desses sistemas é a previsão do tempo. Em agosto de 2014, outro matemático foi o primeiro brasileiro a receber uma honraria científica nessa mesma área: Artur Ávila, que ganhou a Medalha Fields, tido como o Nobel da matemática.

    LEIA: A mente de Artur Ávila 

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    O Grande Prêmio será entregue a Viana no próximo dia 8, em Paris, e o dinheiro será usado para desenvolver um projeto de estudo dos sistemas dinâmicos, no qual trabalharão 12 jovens matemáticos – seis brasileiros e seis franceses. O diretor do IMPA também pretende abrir espaço para que mais brasileiros proponham pesquisas colaborativas em outras áreas da matemática. 

    Os 450 mil euros vieram em boa hora para a nossa produção científica: em clima de instabilidade política, a ciência tem sido muito prejudicada. Em maio, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) foi fundido ao das Comunicações, o que trouxe corte de verbas para as duas pastas. Nesse contexto, um incentivo à pesquisa no país é indispensável. Valeu, Viana: seu gol foi lindo! 

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