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Pessoas empáticas são melhores em entender o que animais querem

Um estudo com mais de mil participantes mostrou que a capacidade de sentir a dor do outro ajuda a lidar bem com os bichinhos.

Por Leo Caparroz
26 dez 2022, 18h56
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  • Um estudo de pesquisadores da Universidade de Copenhague descobriu que pessoas que pontuaram mais em um teste de empatia identificavam emoções nos sons dos animais com mais facilidade.

    A equipe coletou gravações de vocalizações de animais de fazenda considerados domésticos (porcos, cavalos, cabras e gado) e animais selvagens (javalis e cavalos selvagens). Algumas dessas gravações vieram de experiências positivas, como um animal antecipando comida ou reencontrando um amigo; já outros sons foram feitos quando o animal estava com medo, sob estresse ou socialmente isolado.

    Analisando a frequência cardíaca dos animais domésticos e os movimentos dos selvagens, os pesquisadores mediram o quão forte era determinada emoção – algo que eles chamaram de “excitação emocional”.

    Além de animais, vozes humanas também foram incluídas na pesquisa. Para que o significado das palavras não interferisse, os pesquisadores criaram alguns termos sem sentido e contrataram atores para dizê-los em tons positivos e negativos.

    Dois sons do mesmo animal ou humano – um com baixo nível de excitação emocional e outro com alto – foram tocados para 1.024 participantes do estudo, que vinham de 48 países. Eles também preencheram um questionário que quantificava sua empatia.

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    Cruzando os resultados, os cientistas perceberam que, em média, os participantes mais empáticos estendiam essa empatia para os animais. Em geral, os voluntários também se saíram melhor em quantificar o nível de excitação emocional do que em identificar a emoção.

    “Foi realmente surpreendente para mim e muito interessante que aqueles que se saíram bem em um teste reconhecido para avaliar o nível de empatia das pessoas – em relação a outras pessoas – também foram significativamente melhores em entender a vida emocional dos animais”, afirma Elodie Briefer, principal autora do estudo.

    Os pesquisadores também constataram que a idade influencia nessa percepção – pessoas de 20 a 29 anos tiveram o melhor desempenho, que diminuía conforme a idade avançava. Contudo, os piores resultados vieram dos mais novos, com menos de 20 anos.

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    Os humanos percebiam os sons de outros humanos e animais domésticos com mais facilidade do que os dos animais selvagens. E, como era de se esperar, pessoas que trabalhavam com animais os entendiam com mais facilidade. Isso prova que a comunicação entre espécies pode ser melhorada por meio da exposição e da prática.

    “Quando os alunos da Universidade faziam o teste em sala de aula, obtinham uma média de 50% de acertos na primeira tentativa”, diz ela. “Depois que conversamos sobre os sons e o conhecimento que temos sobre vocalizações de animais, eles melhoram. Em suas segundas tentativas, eles normalmente acertam acima de 70%.”

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