Quatro bilhões de toneladas de poeira do Deserto do Saara são arrastadas todo ano pelo vento – e boa parte delas vai parar nos arredores do Golfo do México, deixando o céu nublado e a rinite de muita gente em polvorosa.
Essa invasão, porém, traz consequências positivas: impede a formação de furacões nessa região, devastada pelo Katrina em 2005.
Isso porque nuvens só se formam quando o vapor d’água na atmosfera esfria e condensa. Toda a agitação dos redemoinhos de poeira, porém, deixa o ar mais quente. O vapor não consegue esfriar, as nuvens não se formam – e adeus furacões.