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População global de pássaros cai em ritmo alarmante, diz estudo

Perda de habitat, mudança climática e caça seriam os principais culpados pela redução, que afeta 48% das espécies.

Por Leo Caparroz
Atualizado em 12 Maio 2022, 16h54 - Publicado em 12 Maio 2022, 16h52
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  • O estudo, publicado na revista Annual Review of Environment and Resources, recolhe dados de biodiversidade provenientes da “Lista Vermelha” da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês) para revelar as alterações populacionais entre as 11.000 espécies de aves do mundo.

    Segundo os autores, 48% das espécies de aves no mundo passam por um declínio populacional comprovado ou suspeito. São mais de 5 mil espécies sob ameaça. Apenas 6% mostram tendência populacional crescente; 39% estão estáveis, e 7% têm status desconhecido.

    “Diversas métricas de biodiversidade estão exibindo tendências negativas constantes”, diz o relatório. A Lista Vermelha da IUCN é um indicador de biodiversidade global. Criada em 1964, é uma das fontes de informação mais abrangentes quando o assunto é a conservação de animais, fungos ou plantas. Ela fornece informações sobre o tamanho das populações, habitats, ecologia, ameaças e ações de recuperação – dados essenciais para estudos como esse.

    É nos trópicos onde se observa a maior diversidade de espécies, incluindo de aves. Porém, não existem muitas pesquisas de longo prazo sobre populações de pássaros nessas regiões como existem em regiões temperadas, por exemplo. Além disso, é nas áreas tropicais que a maioria das espécies ameaçadas reside.

    São atribuídas às razões do declínio a perda do habitat natural e a superexploração dos recursos naturais. Um fator recente, classificado como “causa emergente” pelos cientistas é a mudança climática, que pode alterar o fluxo migratório e dificultar a manutenção da população.

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    “Uma vez que pássaros são indicadores visíveis e sensíveis da saúde do meio-ambiente, sabemos que sua perda sinaliza uma grande ameaça à biodiversidade e à saúde e bem-estar humano,” diz Ken Rosenberg, um dos envolvidos com a pesquisa.

    Os cientistas revelam ter esperança nas tentativas de conservação. Segundo eles, as organizações de conservação que participaram do estudo têm meios de evitar mais perdas de espécies. Contudo, eles reforçam a necessidade de uma mudança real e impactante. “Tudo depende da vontade de governos e da sociedade em viver lado a lado com a natureza neste planeta compartilhado,” encerra Rosenberg.

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