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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Máquinas da TSMC podem se autodestruir, diz empresa

Função, que teria sido incluída a pedido dos EUA, poderia ser acionada para interromper a produção de chips caso a China ocupe Taiwan

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 jun 2024, 16h00
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  • A Taiwan Semiconductor Manufecturing Company (TSMC) é uma peça-chave no mercado global de CPUs: é ela que fabrica os chips mais avançados, porque domina as técnicas de produção.

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    Por isso, a TSMC é um elemento crucial na rivalidade tecnológica entre EUA e China. Os americanos temem que os chineses assumam o poder em Taiwan, e passem a ter controle total sobre o suprimento de CPUs de última geração – podendo eventualmente se recusar a vendê-las para os EUA. 

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    Os americanos vêm tentando mitigar esse risco, convencendo a TSMC a abrir fábricas em outros países: em fevereiro, a empresa inaugurou sua primeira planta no Japão, e está construindo um centro fabril de US$ 40 bilhões no estado americano do Arizona. Mas também há uma defesa tecnológica envolvida: segundo o chairman da TSMC, Mark Liu, as máquinas que produzem os chips possuem um mecanismo de segurança – e podem ser desativadas à distância

    Isso significa que, em caso de ocupação de Taiwan, a expertise tecnológica da TSMC poderia se tornar inacessível aos chineses. A função de desativação remota teria sido adicionada pela empresa holandesa ASML (Advanced Semiconductor Material Lithography), que produz as máquinas, a pedido dos Estados Unidos. Apenas 11 países, entre eles os EUA, reconhecem a independência de Taiwan. 

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    As máquinas da ASML e as fábricas da TSMC onde elas estão são importantes para a China, pois a produção de CPUs é uma das poucas tecnologias que o país ainda não domina. Os chips de computador são produzidos por meio de litografia, ou seja, eles são “impressos”. 

    Esse setor é liderado pela ASML (empresa que nasceu como uma spin-off da também holandesa Philips, em 1984), cujas máquinas trabalham com os níveis mais altos de precisão – atualmente, conseguem produzir chips com precisão de 3 nanômetros. 

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    As máquinas chinesas de litografia ainda estão muito atrás: o modelo mais avançado da SMEE (Shanghai Micro Electronics Equipment) trabalha a 28 nanômetros – mesmo nível das CPUs lançadas no começo dos anos 2010.

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