Muita gente faz piada sobre como o povo que usa Botox fica meio plastificado, com uma expressão facial congelada. E, até certo ponto, isso é bem verdade: o anti-rugas paralisa temporariamente os músculos do rosto, o que evita os vincos na pele, mas também diminui a mobilidade da face. Daí uma equipe de psicólogos do Barnard College, em Nova Iorque (EUA), resolveu investigar se essa falta de mobilidade prejudica a forma como o cérebro de quem usa o Botox responde às emoções – será que se a gente não consegue abrir aquele sorrisão, a intensidade da alegria que sentimos diminui? E a verdade cruel é: sim, diminui.
“Uma pessoa pós-Botox responde normalmente a ‘eventos emocionais’ (como assistir a uma cena triste ou alegre num filme), mas a falta de mobilidade nos músculos faciais que receberam a substância compromete a expressão do sentimento. Portanto, seus cérebros recebem menos feedback físico, o que diminui significantemente a força da emoção”, diz o estudo.
E a parte mais bizarra é que essa descoberta vai totalmente contra um outro estudo que, inclusive, a gente já comentou por aqui: Botox traz felicidade (foi em 1º de abril, mas nem era piada) (!). Ai, esses cientistas…