Como forma de treinar bombeiros, policiais e professores, o Exército americano, em parceria com o Departamento de Segurança Interna, criou um jogo de tiro em primeira pessoa que simula um tiroteio em uma escola do país. O título, chamado de Projeto Edge, atribui papéis diferentes a adultos, como proteger as crianças ou neutralizar o atirador. Os professores, por exemplo, aprendem a montar barricadas e organizar a fuga de estudantes.
Dependendo das configurações do simulador, é possível, inclusive, assumir o papel do atirador. O game, que é parte de um programa de US$ 5,6 milhões (cerca de R$ 18 milhões), já vem sendo usado em delegacias de polícia e treinamento de bombeiros.
Em entrevista ao Gizmodo, Tamara Griffith, engenheira-chefe do projeto, afirmou que “quanto mais experiência você tem, melhores são suas chances de sobrevivência”. Assim, os testes no simulador funcionariam como uma espécie de tentativa e erro. “Então, o software permite que a pessoa pratique e tenha múltiplas experiências, e saiba o que funciona e o que não funciona.”
Para Griffith, os professores não devem ser obrigados a saber como agir em situações extremas de risco, mas que, como isso está se tornando uma realidade cada vez mais frequente, é importante entregar soluções que mostrem quais são as opções disponíveis em momentos assim.