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Cientistas descobrem molécula responsável pela depressão e ansiedade

Se a depressão tivesse uma aparência física, ela seria assim. A imagem mostra a molécula CRF1, que está diretamente ligada ao estresse. Moléculas menores, como a que aparece no centro da imagem, podem ser projetadas para inibir sua ação. Imagem: Reprodução   Apesar de ter virado algo comum nos últimos anos, muita gente acha difícil […]

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 09h48 - Publicado em 25 jul 2013, 17h07
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    Se a depressão tivesse uma aparência física, ela seria assim. A imagem mostra a molécula CRF1, que está diretamente ligada ao estresse. Moléculas menores, como a que aparece no centro da imagem, podem ser projetadas para inibir sua ação. Imagem: Reprodução

     

    Apesar de ter virado algo comum nos últimos anos, muita gente acha difícil entender a depressão e acredita que, para vencê-la, é só uma questão de ver as coisas de um jeito mais positivo, fazer mais exercício físico ou coisa do tipo. É claro que esse tipo de coisa pode ajudar. Mas estresse e depressão são, antes de tudo, um problema químico. E cientistas acabaram de descobrir a molécula que está diretamente relacionada a esses problemas.

    Usando uma das máquinas de raio-X mais potentes do planeta, pertencente ao Diamond Light Source, um acelerador de partículas do Reino Unido, cientistas da empresa farmacêutica Heptares Therapeutics conseguiram a imagem que você vê neste post. Essa estrutura em 3D pertence a uma molécula que atua para regular a nossa resposta ao estresse, chamada CRF1.

    O CRF1 é um receptor do CRF, um hormônio liberado pelo hipotálamo como resposta do cérebro ao estresse. Ao se ligar ao hormônio, o CRF1 promove a liberação de substâncias bioquímicas que, em um período estressante prolongado, podem levar à ansiedade e à depressão. Ele também está relacionado com a síndrome do intestino irritável e outras alterações intestinais ligadas ao estresse.

    A novidade é que, ao analisar com detalhes sua estrutura, os pesquisadores descobriram que a molécula tem sua “bolsa de ligação” localizada numa posição muito diferente de outros receptores. Com isso, será possível projetar com mais precisão moléculas que possam se encaixar ali e bloquear sua ação, deixando-a inativa.

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    O estudo foi publicado na revista Nature em 17 de julho e é importante porque abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos que, ao interagir com o CRF1, possam tratar depressão e ansiedade, além de outros problemas relacionados a moléculas com estruturas parecidas, como diabetes do tipo 2 e osteoporose.

     

    (Via Popular Science e The Independent)

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