Uma linha aérea dos Estados Unidos ganhou o direito de pesar os seus passageiros por um período de seis meses, em um experimento para tentar encontrar uma maneira de poupar combustível. A medida foi tomada após a Hawaiian Airlines descobrir que o peso-médio do passageiro e da bagagem que embarcavam em suas aeronaves era maior do que a média nacional.
Agora, a empresa decidiu acabar com todas as reservas para a rota entre Honolulu e a Samoa Americana e informar os assentos dos passageiros somente depois que eles tiverem feito o check-in. A ideia é distribuir de forma uniforme o peso na área central dos aviões. Alguns clientes disseram que a nova política da Hawaiian Airlines era discriminatória, pois só funciona para um único destino, sendo que os samoanos, principais usuários da rota até Pago Pago, possuem uma das maiores taxas de obesidade do mundo. As outras rotas atendidas pela companhia, no entanto, não adotaram o mesmo posicionamento.
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos, que já recebeu seis reclamações sobre a nova política, afirmou que a aprovação foi baseada na justificativa de que uma distribuição igual de peso poderia evitar quedas e proporcionar uma economia de combustível, objetivo que, de acordo com a companhia, não é afetado pela força dos ventos na rota.
O porta-voz da Hawaiian Airlines, Alex Da Silva, afirmou que nenhum passageiro será obrigado a subir em balanças, e que as famílias e os grupos que viajam juntos continuarão a sentar próximos. Com a nova medida, a Hawaiian Airlines é mais uma linha aérea que presta atenção no peso dos seus passageiros. A Samoa Air, que começou a pesagem em 2013, e a Uzbekistan Airways, que implementou a política em 2015, são outras cias que praticam medidas semelhantes.
Com The Independent