Assine SUPER por R$2,00/semana

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.
Continua após publicidade

Como Freud adotou o divã em suas sessões de terapia?

Spoiler: não foi ideia dele. Mas o pai da psicanálise adorou o móvel.

Por Alexandre Carvalho
18 Maio 2023, 11h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O uso desse tipo de sofá sem encosto, tão emblemático da psicanálise, não nasceu da mente de Sigmund Freud. Uma paciente dele, madame Benvenisti, deu-lhe o móvel de presente em Viena. Mas pensando nela mesma. Disse que, se era para ter sua cabeça analisada, precisava estar numa posição confortável. 

    Publicidade

    A peça era modesta, de cor bege, e por isso Freud decidiu cobri-la com tapetes persas e almofadas de veludo. Mas, em pouco tempo, o austríaco concluiu que o divã era essencial para suas sessões. 

    Publicidade

    Deitado de costas para o analista, sem olhar para as expressões de Freud, o paciente ficava mais relaxado. Isso o deixava à vontade e evitava que se sentisse julgado ao falar sobre tudo o que lhe viesse à mente. E é justamente nessa fala sem amarras, chamada pela psicanálise de “associação livre”, que está a matéria-prima das reflexões e direcionamentos do analista. 

    Freud acabou dizendo que a aceitação do paciente em se deitar no divã representava sua entrega ao processo analítico; a permissão, ainda que inconsciente, para que a sessão tocasse em seus pontos mais sensíveis: traumas, complexos, fobias… 

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O divã original existe ainda: está em exposição em Londres, no Museu Freud. A instituição fica na última casa em que o homem do charuto viveu, depois que deixou Viena em 1938 (um ano antes de sua morte por câncer na boca) para escapar do antissemitismo brutal dos nazistas. 

    Freud sem traumas

    Livro Freud sem traumas

    Publicidade

    Fonte: livro “Freud Sem Traumas”, de Alexandre Carvalho.

    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.