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Como funcionam aqueles brinquedos antigos que mudam de cor na água gelada?

Você tinha um desses?

Por Isabela Lobato
23 jul 2024, 10h00
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  • A primeira coisa que você precisa saber é que a água da sua banheira ou da pista de carrinhos radical pouco importa. Pois é: o líquido sequer participa da reação química que muda a cor dos brinquedos.

    Na verdade, o mais importante é a temperatura do meio – daria para obter os mesmos resultados colocando o brinquedo no congelador, ou esquentando-o com as mãos.

    Essa propriedade é chamada de “termocromismo” e pode ser obtida de diferentes maneiras. Uma das abordagens usa cristais líquidos, que mudam de estado físico com a temperatura, ficando mais sólidos ou mais líquidos em um nível microscópico. Essa mudança na organização das moléculas passa a refratar a luz de forma diferente e o brinquedo exibe outra cor. Essa é uma tecnologia cara, sensível e super precisa. Não é a ideal para ser usada em brinquedinhos baratos.

    Em geral, brinquedos que mudam de cor usam um tipo específico de corante chamado leuco (do grego leukós, que significa “branco”). Ele é invisível em temperatura ambiente, deixando transparecer a cor do plástico ou da borracha de que a bugiganga é feita. No frio, porém, as moléculas do dito-cujo mudam de configuração e passam a absorver ou refletir certos comprimentos de onda eletromagnética. Assim, o objeto muda de cor.

    Notas fiscais e recibos, diga-se, usam um corante leuco que reage ao calor: a máquina do caixa aquece o contorno das letras e números para imprimi-los. Essa também é a mesma tecnologia que é usada no revestimento daquelas “canecas mágicas” que, ao receberem um líquido quente, exibem uma nova estampa ou cor. 

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    Os leucos são seguros, podem ter uma grande variedade de cores e são pouco precisos – você não precisa que a mudança de cor do carrinho seja tão crítica como um termômetro. E, ainda que sejam dez vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, as microcápsulas ainda são muito maiores que as partículas de pigmentos comuns. Isso exige ajustes delicados nos processos de impressão e fabricação e é um dos fatores que dificulta que tenhamos mais objetos que mudam de cor no nosso cotidiano.

    Pergunta de @mirla.vmenezes, via Instagram

    Fontes: Artigos How Do Toys Change Color In Water? e Thermochromism in Commercial Products.

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