Uma mesma empresa, chamada Crystal Lagoons, cuida das duas maiores piscinas do mundo – ambas de água salgada, extraída do mar.
Uma delas, no Chile, tem 90 mil m². Outra, na península do Sinai, no Egito, tem 120 mil m². Mais ou menos a área do Campo de Santana, no Rio – ou do Parque da Água Branca, em São Paulo (um dos lugares favoritos deste Oráculo).
Ambas atendem enormes complexos que misturam condomínios de alto padrão e resorts de luxo.
Para mantê-las limpas, o primeiro passo é usar sensores que liberam desinfetante apenas nos trechos da piscina em que há matéria orgânica em excesso. Assim, é possível usar até cem vezes menos produtos de limpeza do que nas piscinas convencionais – o que torna a manutenção financeiramente viável.
Resolvido o problema das bactérias, é hora de encarar porcarias macroscópicas. Para remover cabelos, folhas e afins, não é necessário filtrar todos os 250 milhões de litros: utiliza-se um processo chamado floculação, em que a sujeira se acumula toda num lugar só, “varrida” por ondas ultrassônicas e certos compostos químicos.
A tática consome só 2% da energia que seria utilizada numa filtração comum.
Se a resposta pareceu um pouco vaga aos nossos seguidores químicos, o Oráculo pede desculpas: a tecnologia usada para higienizar as piscinas é protegida a sete chaves pela empresa – que não aceitou dar mais detalhes. 🙃
Pergunta de @tstlauro, via Instagram
#OráculoSuper