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Onde surgiu o hábito de pintar as unhas, e qual foi o primeiro esmalte?

Várias culturas desenvolveram os seus próprios métodos de manicure. Mas os chineses foram os primeiros a criar um revestimento parecido com o atual.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 6 jul 2023, 10h52 - Publicado em 16 jun 2023, 10h53
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  • É uma invenção tão antiga que não tem inventor. No Egito, arqueólogos encontraram múmias de 5000 a.C. com unhas douradas e as pontas dos dedos tingidas de henna, o corante que hoje é usado em tatuagens temporárias, feito a partir da planta de mesmo nome.

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    Na Índia, as mulheres também usavam henna, enquanto na Babilônia os homens usavam kohl, um pigmento preto feito com o mineral estibina que também era usado como maquiagem em torno dos olhos.

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    Acredita-se que o tataravô do esmalte, uma substância que enrijece após a aplicação, tenha surgido na China, por volta de 3000 a.C. Era uma mistura de clara de ovo, cera de abelha, colágeno (retirado de ossos e outros restos animais) e algo para dar cor – geralmente, pétalas de rosas ou orquídeas.

    Os chineses também usavam adereços nas pontas dos dedos: compridos e afiados, eram decorados com folhas de bronze e pedras. As primeiras unhas postiças. 

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    Unhas eram um símbolo de status: quanto mais bem cuidadas, mais nobre você era – afinal, manicure em dia não combina com trabalho braçal. Em algumas sociedades, a nobreza proibia os plebeus de usar esmaltes de certas cores.

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    As rainhas egípcias Nefertiti e Cleópatra, por exemplo, pintavam as unhas de vermelho. Ninguém mais poderia fazer o mesmo: as mulheres de classes mais baixas usavam apenas tons pastéis.

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    A tinta dos esmaltes pioneiros não era reluzente. Para que as unhas brilhassem, era preciso aliar o pigmento a alguma outra técnica, como aplicar um creme abrasivo e, depois, polir.
     
    Em 1916, a empresa americana Cutex resolveu parcialmente o problema desenvolvendo um verniz transparente para as unhas, que era aplicado por cima da cor opaca. Uma ideia brilhante (rs).
     
    Na década seguinte, a francesa Michelle Menard, que trabalhava em uma montadora, se inspirou nas tintas automotivas à base de nitrocelulose (que conferiam brilho aos carros) para desenvolver um esmalte colorido que já brilha por natureza, sem necessidade de verniz. E assim nasceu a substância que conhecemos hoje.
     
    Pergunta de @fernanda1sa, via Instagram
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