É o seguinte: a luz é uma onda eletromagnética. E ondas – sejam as de luz, sejam as do mar –, têm uma crista, depois um vale, depois outra crista, depois outro vale… A distância entre duas cristas, chamada pelos físicos de comprimento, define a cor que você vai ver. O olho interpreta ondas por volta de 750 nanômetros (nm) como vermelho, as de 400 nm, como violeta; todas as outras cores estão em comprimentos intermediários. A esse degradê que vai de 750 a 400 damos o nome de arco-íris.
A lanterna do seu celular emite luz em todos os comprimentos de onda. O seu dedo, por outro lado, é translúcido de um jeito bem seletivo: ele absorve todas as cores, e só deixa passar o vermelho (além de outras frequências infravermelhas – isto é, de comprimento menor que o vermelho, que são invisíveis para nós).
Saber em quais comprimentos de onda o corpo é penetrado mais facilmente é útil tanto para a medicina quanto para animadores da Disney – que estudam como a luz interage com o corpo para desenhar peles e pelos 3D impecáveis.