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Por que os romanos colocavam moedas nas bocas dos mortos?

Na antiga tradição helênica, morrer não era de graça: você precisava pagar o último Uber para atravessar o rio Estige.

Por Caio César Pereira
4 jun 2024, 10h00

Para pagar o barqueiro chamado Caronte, que transportava as almas para o mundo dos mortos através do rio Estige (o mesmo em que Aquiles foi mergulhado até os tornozelos para se tornar invulnerável).

Esse ritual religioso é de origem grega, mas, assim como vários outros elementos helênicos – inclusive os próprios deuses, que só trocaram de nome –, foi incorporado pela cultura romana. A tarifa para a travessia era uma moeda grega de valor pequeno para a época, chamada de “óbolo” (daí o ritual ser conhecido como Óbolo de Caronte).

Em latim, o óbolo era, por vezes, chamado de “viático” (viaticum), uma palavra que se pode traduzir como “suprimentos” ou “provisões” para uma viagem.

Essa prática acabou herdada pelos primeiros cristãos: em vários cemitérios medievais europeus encontram-se esqueletos com moedas enterrados muito após o fim do Império Romano.

É provável que alguns povos nativos do norte da Europa (os falantes de línguas germânicas ditos “bárbaros” em comparação aos romanos) tivessem um conceito análogo, já que foram encontradas moedas e outros bens de valor nos restos de seus funerais.

Pergunta de @jojo.chagas, via Instagram.

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