Ninguém: eles se acendem sozinhos. Todo poste é equipado com um detector de luz chamado relé fotoelétrico. Quando a luz ambiente diminui, o relé faz com que o circuito se feche e os elétrons são autorizados a passar pelo fio, acendendo a lâmpada. Graças a esses artefatos, a tarefa de acionar a iluminação pública tornou-se automática – algo providencial em metrópoles como São Paulo, em que há 604 mil pontos de luz e 15 mil pedidos de instalação de novos pontos pendentes.
O relé fotoelétrico se baseia em uma descoberta de Einstein publicada em 1905: a luz é feita de partículas chamadas “fótons”. Quando os fótons se chocam com um objeto, o objeto emite elétrons. Se a emissão é interrompida, é porque o Sol parou de incidir e é hora de acender as luzes.
Outra coisa que só existe graças a Einstein é o GPS – os satélites precisam mastigar as equações da Relatividade Geral para considerar a diferença entre a passagem do tempo na superfície da Terra e na órbita. Só assim é possível calibrar o sistema com a precisão necessária para identificar a posição de alguém na superfície com metros de margem de erro.
Ou seja: da próxima vez que você pegar um Uber à noite, agradeça o bom velhinho favorito da SUPER. Graças a ele, fez-se a luz e a preguiça.
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Pergunta de @duds13, via Instagram