Taí um possível exemplo para aquela frase “fale bem ou fale mal, mas fale de mim”. A polêmica comédia Ted, que vem sofrendo uma campanha de boicote liderada pelo deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP), na verdade teve um aumento na bilheteria em sua segunda semana. O público foi 10% maior do que na semana de estréia.
Esse é um fenômeno raríssimo no mercado cinematográfico. Geralmente, as maiores bilheterias de um filme são registradas no fim de semana de estreia, motivadas pela ansiedade do público. Quando ele “cresce” nos períodos seguintes, costuma ser sinal de boa propaganda boca a boca.
Neste caso, uma possível explicação é que quem estaria fazendo a propaganda (ainda que contrária) é o deputado Protógenes. Ele tenta suspender a exibição da película desde que a assistiu com seu filho de 11 anos. O político a considerou inadequada por fazer apologia às drogas, entre outros problemas. Em seu perfil no Twitter, afirmou que “o filme não pode ser liberado para idade nenhuma”. A polêmica rendeu nas redes sociais.
Ted conta a história de um adulto e seu melhor amigo – um ursinho de pelúcia que fala e pensa. Só que o bichinho não é nada fofo: gosta de beber, falar palavrão e cantar a mulherada. Trata-se do primeiro longa-metragem de Seth MacFarlane, das séries animadas Family Guy e American Dad.
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