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Bolhas no mercado de ações variam conforme testosterona dos investidores

Estudo revela que homens com doses maiores do hormônio no sangue atribuem preços maiores que o normal a seus ativos, gerando instabilidade no mercado financeiro

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 out 2017, 18h19 •
  • Se você assistiu a O Lobo de Wall Street, você sabe que as pessoas que enriquecem com a bolsa de valores não são exatamente adultos sóbrios e responsáveis. Na verdade, eles estão mais para Axl Rose em 1987.

    Não surpreende, portanto, que um estudo publicado hoje tenha encontrado uma conexão clara entre os níveis de testosterona no corpo dos investidores e flutuações perigosas no mercado de ações. O que é especialmente problemático em uma área em que a maior parte dos profissionais são homens com menos de 35 anos.

    Os teste foram feitos com 140 voluntários, todos do sexo masculino, que tinham, em média, 23 anos de idade. Primeiro, eles passaram na pele um gel que, em alguns casos, continha testosterona – em outros, era apenas placebo.

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    No dia seguinte, quando o hormônio já estava na corrente sanguínea – ou não –, eles participaram de uma simulação em que podiam comprar ou vender ativos financeiros – e ganhar dinheiro de verdade com essas operações, ainda que os valores fossem simbólicos. Uma espécie de Banco Imobiliário, só que jogado no laboratório, sob observação dos pesquisadores.

    Ao final da brincadeira, não deu outra: os homens que haviam recebido testosterona de verdade tomaram decisões mais ousadas e atribuíram preços maiores do que o normal a seus ativos. A dinâmica do mercado de mentirinha mudou, e surgiram as famosas bolhas especulativas.

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    Já o grupo do placebo evitava comprar ativos caros para arriscar vendê-los mais caro ainda – e se concentrava em comprar ativos baratos para vendê-los por preços seguros e mais altos no futuro.

    “Empresas que trabalham com investimentos especulativos devem limitar os riscos que corretores jovens correm”, explicou o especialista em negócios Amos Nadler, da Universidade Western, que liderou o estudo. “Essa é a primeira demonstração de que a testosterona muda a maneira como o cérebro calcula valores e retornos no mercado de ações. A influência neurológica do hormônio leva a decisões erradas.”

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