Fotógrafo inglês amplia fotos monumentais de animais nos cenários onde eles viveram um dia. Veja as imagens.
Por Denis Russo Burgierman
Atualizado em 4 nov 2016, 19h20 - Publicado em 30 mar 2016, 19h00
O inglês Nick Brandt passou os últimos 20 anos fotografando a natureza monumental da África. Ao longo desse período, ele viu o crescimento desorganizado das cidades, a expansão da mineração, a industrialização e os lixões destruírem quase tudo. Agora, em seu trabalho mais recente, ele resolveu explicitar essa devastação. Ele saiu vasculhando seus arquivos, em busca de fotos inéditas de animais majestosos. Aí fez ampliações gigantescas dessas imagens e instalou-as em lugares onde esses animais já não passam de lembranças. O resultado está na obra Inherit the Dust (“herde a poeira”): um livro e uma exposição de tirar o fôlego.
“Levou bilhões de anos para que surgisse aquele lugar de diversidade assombrosa”, ele escreveu no livro. “Aí, num intervalo chocantemente curto de alguns anos – um furo de alfinete de tempo – aniquilamos tudo.” Nick se considera um pessimista, mas diz que o grau de destruição que ele acompanhou foi muito além do que ele podia imaginar.
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