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Quando tudo era mato: conheça os precursores do cinema brasileiro

O cinema nasceu em 1895, na França, e logo se espalhou para o mundo. Da primeira sessão à primeira animação, saiba quem foram os pioneiros por aqui.

Por Rafael Battaglia
22 ago 2025, 14h00
Fotografia, em fundo cinza, da primeira sessão de cinema no Brasil (1896). Vê-se uma sala decorada com cartazes, algumas colunas gregas e um grande cartaz ao centro.
(Reprodução/Domínio Público/Montagem sobre reprodução)

A primeira sessão aconteceu em 1896, na Rua do Ouvidor, no Rio, numa sala alugada na redação do Jornal do Commercio. Em 1897, na mesma rua, foi aberto o Salão de Novidades Paris, 100% voltado a exibições. Um dos sócios era o ítalo-brasileiro Paschoal Segreto. No Brasil, o cinema mais antigo em funcionamento é o Olympia, inaugurado em 1912 em Belém. Fechado desde 2020 para restauro, deve reabrir antes da COP30.

Fotografia, em fundo cinza, de Afonso Segreto (1898). Vê-se um homem de bigode e chapéu, cercado por antigas câmeras fotográficas num estúdio.
(Reprodução/Domínio Público/Montagem sobre reprodução)

Em 1898, Afonso Segreto, irmão de Paschoal, voltava de Paris quando decidiu gravar a Baía de Guanabara, no Rio. O registro é possivelmente o primeiro filme brasileiro. Mas, como não restaram cópias, alguns pesquisadores contestam: ao menos cinco obras podem ocupar esse posto. Devido à falta de registros, porém, não se sabe se elas foram feitas aqui ou se são curtas gringos cujos nomes foram abrasileirados.

Imagem, em fundo cinza, de uma mulher de cabelos curtos e de olhar ameaçador. Cena do filme Os Estranguladores (1908).
(Reprodução/Domínio Público/Montagem sobre reprodução)
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Dirigido por Francisco Mazullo, Os Estranguladores (1908) é o nosso primeiro filme de ficção. Com 40 minutos de duração, é baseado em uma peça teatral que, por sua vez, inspirou-se em uma história real: o assalto a uma joalheria que terminou com a morte do sobrinho do dono da loja. O filme foi um sucesso. Exibido mais de 800 vezes ao longo de três meses, inspirou uma onda de produções true crime brazucas.

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Imagem, em fundo cinza, de uma caricatura de um globo terrestre olhando para um homem. Cena do curta-metragem Kaiser (1917).
(Reprodução/Domínio Público/Montagem sobre reprodução)
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Em 1917, o cartunista Álvaro Marins, conhecido como Seth, lançou o curta Kaiser, a primeira animação brasileira. Era uma sátira ao imperador alemão (kaiser) Guilherme II. Meses depois da estreia, o Brasil entrou na Primeira Guerra Mundial contra a Alemanha. O único resquício do filme é um fotograma. Em 2013, o documentário Luz, Anima e Ação convidou oito artistas nacionais para recriar o desenho.

Imagem, em fundo cinza, de uma mulher de cabelos curtos e maquiada. Cena do filme O Mistério do Dominó Preto (1931).
(Reprodução/Domínio Público/Montagem sobre reprodução)

Natural de Amparo (SP), Jacyra Martins da Silveira é considerada a primeira diretora brasileira. Sob o pseudônimo de Cléo de Verberena, ela comandou o drama policial O Mistério do Dominó Preto (1931). O filme, mudo, deu prejuízo (longas falados já estavam se popularizando) e faliu a produtora de Jacyra, que abandonou as artes. Quase 100 anos depois, mulheres ocupam só 20% dos cargos de direção no Brasil.

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