Veja como era o mundo em 1987, o ano em que a Revista SUPER foi criada
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Por Da Redação
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Atualizado em 18 fev 2017, 13h15 - Publicado em 23 ago 2012, 22h00
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1/47 Passei uma semana offline, vivendo em 1987 e, quando voltei, havia exatamente: ()
2/47 Os efeitos de viver como no ano em que a SUPER nasceu você poderá ler na edição de setembro da revista. Voltei para 2012 e a Nasa tinha chegado a Marte e os celulares de São Paulo ganharam um 9 porque o limite de números possíveis estava se esgotando. Incrível. ()
3/47 Aqui, trago apenas as boas novas desse ano tão especial. Quer ver? ()
4/47 A apresentadora Adriane Galisteu era cantora e se apresentava com seu conjunto Meia Soquete no Cassino do Chacrinha. ()
5/47 Grupo Dominó ia ao Clube do Bolinha cantar Medusa, hit dessa boy band brasileira. ()
6/47 Politicamente correto? Gugu Liberato, o almofadinha do programa Viva a Noite, segundo o Jornal do Brasil, fazia pontas em A Praça é Nossa e era chamado de travesti pela Velha Surda. ()
7/47 O Viva a Noite tinha um quadro peculiar chamado Sonho Maluco, em que um fã via seu sonho realizar-se na TV. Sabe-se lá por quê, um sujeito queria ver o vereador de São Paulo Agnaldo Timóteo, que na época era cantor e ex-deputado, atravessar um outdoor de carro. Ele quase morreu. ()
8/47 O concorrente do Gugu era o Faustão, à frente do Perdidos na Noite. Apesar de elogiado pela crítica por seu humor escrachado, às vezes pegava pesado nas piadas com aidéticos. ()
9/47 Bem antes do Pânico na TV, o radialista Emilio Surita era um cara descolado, que aparecia em reportagens sobre a noite na PLAYBOY e outras revistas. E ele já fazia trabalhos na TV, como apresentar o Top Music, um programa de clipe. Sim, não havia MTV, mas a TV aberta já recheava a programação com vídeos musicais. ()
10/47 Aliás, o Fantástico dava destaque a isso. E um dos megahits do ano foi apresentado no programa. O Amor e o Poder, cantado por Rosana, música da novela Mandala e chiclete do ano. ()
11/47 Como uma Deusa... O hit era tema da personagem Jocasta, vivida por Vera Fischer. Ela e Felipe Camargo viviam um casal na novela. E acabaram se tornando um na vida real. ()
12/47 Outro casal que começou na novela, foi para a vida real e se tornou queridinho do público foi Claudia Raia e Alexandre Frota. Ela sacudia os melões, literalmente, na novela Sassaricando. Ele era um galã respeitado. O mundo dá voltas. ()
13/47 Por falar em voltas, Charlie Sheen era ator de respeito, astro do filme do ano, Platoon. #winning. ()
14/47 No Carnaval, Chacrinha fez a marchinha Bota a Camisinha, Luma de Oliveira, a mãe do Thor, foi a grande revelação (e saiu na PLAYBOY meses depois) e Lobão, hoje um tuiteiro polêmico, era um músico polêmico, que foi preso por porte de drogas e desfilou na bateria da Mangueira no mesmo ano. ()
15/47 Luciana Vendramini, a ninfeta mais famosa da década, estrelou uma PLAYBOY histórica. Ela era conhecida como paquita, embora nunca tivesse sido uma. ()
16/47 Bruce Willis era ator e cantor. Ele estava nas telinhas brasileiras na série A Gata e o Rato. ()
17/47 Paula Burlamaqui, que hoje está no elenco de Avenida Brasil, foi a garota do Fantástico. Aliás, na apresentação do programa, Isadora Ribeiro saía da água. Padrão Hans Donner de fineza. ()
18/47 Carolina Ferraz, que também está na novela de Carminha x Nina, apresentava o Programa de Domingo, o Fantástico da Record da época, mas que era da extinta Manchete. ()
19/47 A TV refletia o quanto o Brasil era mais roqueiro. Enquanto Flores em Você, do Ira!, era tema de O Outro, Pelado, do Ultraje a Rigor era a música de Brega e Chique. Oi, oi, oi. ()
20/47 Silvio Santos era Silvio Santos. O cara da TVS, que virou SBT. ()
21/47 Pelé era Pelé. Garoto-propaganda. ()
22/47 A Gurgel lançou o BR-800, primeiro carro totalmente desenvolvido no Brasil. Para comprar um, era preciso também comprar ações da empresa. Poucos anos depois, ela faliu. ()
23/47 (Ive Had) The Time of My Life não era uma música do Black Eyed Peas, mas o tema do filme Dirty Dancing, que faz sucesso até hoje na Sessão da Tarde. ()
24/47 TK 3000 II era um dos computadores mais modernos. Chamado de sucessor do Apple II, tinha teclado numérico incorporado e memória expansível de até 1 MB. Sim, 1 MB. ()
25/47 A VEJA SÃO PAULO fazia reportagens como Parabólicas ganham céu de São Paulo. A revista também mostrou como explorar uma novidade do aeroporto de Congonhas, o Duty Free. ()
26/47 Boxe era o MMA da época e Mike Tyson o Anderson Silva. Mas muita gente ainda acreditava que Maguila ganharia muita coisa. ()
27/47 Nelson Piquet era o grande piloto da nação. Sagrou-se tricampeão mundial. Senna era promessa. ()
28/47 Gorbachev lançou a Perestroika e a Glasnost na União Soviética. Era o político mais popular do mundo. ()
29/47 O Brasil era tão mais pobre que hoje que até os megarricos eram menos abonados. Só tínhamos 3 bilionários: Sebastião Camargo, Antônio Ermírio de Moraes e Roberto Marinho. Hoje são 36. ()
30/47 A economia era uma piada. A cédula de Cz$ (cruzado) 1 000 valia Cz$ 222 no fim do ano. ()
31/47 No cinema, ainda tinha Robocop, Os Intocáveis e Super-Homem IV, que o pessoal da época também achou bem ruim. ()
32/47 Fábio Jr., pai do Fiuk, era o novo Roberto Carlos, o cantor do momento. ()
33/47 Era legal ficar em casa e assistir a umas fitas. VHS que chegaram às locadoras naquele ano: Indiana Jones e o Templo da Perdição, De Volta para o Futuro, Highlander, Touro Indomável, Os Caçadores da Arca Perdida, A Primeira Noite de um Homem, A Garota de Rosa Shocking, Rambo - Programado para Matar, Emmanuelle e sua Forma de Amar, O Beijo da Mulher Aranha e Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver. ()
34/47 A banda Sigue Sigue Sputnik fazia mais sucesso aqui que em seu país de origem, a Inglaterra. ()
35/47 Regulou o protesto, evoluiu na popização da bossa. Djavan admirável, com melodias palatais e versos elaborados - Revista BIZZ sobre Não é Azul mas é Mar, novo disco de Djavan. ()
36/47 O que se conhece como pagode (e fatalmente teremos que aceitar o termo porque, afinal, ele existe e já foi amplamente assimilado) tem até sua origem localizada justamente na descoberta do grupo Fundo de Quintal. BIZZ explicando o que seria um fenômeno. ()
37/47 Rap/Hip Hop, uma nova explosão da música negra transformada em fenômeno comercial. As melhores produções do gênero, LL Cool J, Kurtis Blow, Run DMC, finalmente chegaram. Mas a diversão do ano ficou por conta dos branquelas (sic) Beastie Boys. De novo a BIZZ, de novo explicando o nascimento de outro fenômeno. ()
38/47 Maitê Proença, que tinha encantado o Brasil um ano antes pelada na novela Dona Beija, da Manchete, ganhou até encarte especial quando foi capa da PLAYBOY. Vendeu 800 mil cópias. ()
39/47 Cavaleiro das Trevas era uma HQ (e ninguém chamava de graphic novel) e bombava nas bancas. ()
40/47 Angeli matou a Rê Bordosa. ()
41/47 Surgem as revistas SET e SUPERINTERESSANTE (rá!) ()
42/47 Paulo Coelho lançou O Diário de um Mago. Mas não vendeu muito. ()
43/47 A onda era cantar a saga de Eduardo e Mônica verso a verso. Sim, a música daquele comercial de Dia dos Namorados. Na verdade é um clássico da Legião Urbana. ()
44/47 La Isla Bonita foi composta para Michael Jackson. Ele não quis. Virou hit na voz de Madonna, enquanto MJ bombava com Bad. ()
45/47 Echo & The Bunnymen e The Cure fizeram turnês de sucesso no Brasil. Imitar o vocalista do Cure, Robert Smith, era tão comum que ele teria pedido a um fã do Rio que mudasse o cabelo. ()
46/47 A molecada irritava os adultos com o Pogobol, brinquedo febre do ano. Foram 400 mil unidades vendidas. ()
47/47 Houve dois campeonatos nacionais, mas só a Copa União era o verdadeiro, segundo a PLACAR. Quem levou foi o Flamengo, com gol na final da sensação Bebeto, pai da modelo Stephannie Oliveira. ()
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