A maior parte do sal ingerido pelas gaivotas, albatrozes, pelicanos e outras aves marinhas é eliminada por um par de glândulas localizadas abaixo dos olhos, chamadas de glândulas de sal. Sem elas, esses pássaros, que chegam a passar meses em alto-mar, bebendo água e se alimentando de peixes, não conseguiriam sobreviver. Quando a ave ingere a água do mar, o sal entra na corrente sanguínea e é conduzido às glândulas para filtragem. Esses microórgãos têm uma estrutura similar à dos nossos rins. O sangue entra neles por capilares localizados ao lado de células secretoras, que têm a função de fazer a dessalinização. O sal extraído por essas células passa para tubos secretores conectados à cavidade nasal e em seguida é eliminado pelas narinas em forma de líquido. É por isso que dá para ver uma mancha branca na região do bico do pássaro.
Parte do sal também é excretada pelos rins, por meio da mistura de fezes e urina, mas em quantidades muito menores que as expelidas pelas glândulas de sal, órgãos que também são encontrados em répteis marinhos.