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Como é feito um parto normal?

1. A gravidez e o trabalho de parto são um festival de hormônios. Enquanto o feto se desenvolve, há muita progesterona circulando. Quando vai chegando a hora de nascer, não se sabe bem por quê, o nível de progesterona fica estacionado, e o estrogênio passa a dominar a parada 2. A progesterona é o hormônio […]

Por Luiz Fujita
Atualizado em 22 fev 2024, 11h32 - Publicado em 5 mar 2010, 18h56
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  • 1. A gravidez e o trabalho de parto são um festival de hormônios. Enquanto o feto se desenvolve, há muita progesterona circulando. Quando vai chegando a hora de nascer, não se sabe bem por quê, o nível de progesterona fica estacionado, e o estrogênio passa a dominar a parada

    2. A progesterona é o hormônio que deixa tudo tranquilo para o bebê se aprontar, impedindo a ação de substâncias que poderiam antecipar o parto. A queda de seu nível abre caminho para a ocitocina, hormônio produzido pela hipófise da mãe para controlar as contrações do útero

    3. Entra em campo a prostaglandina, substância que ajuda o organismo em inflamações. Na gravidez, porém, ela estimula as contrações. Com o domínio do estrogênio, ela passa a ser produzida pelo músculo uterino, e até o feto envia prostaglandina para ajudar!

    4. O quase-rebento também trabalha! “Estudos indicam que, na hora do parto, o feto produz hormônios esteroides, o que aumenta o número de receptores de ocitocina da mãe”, explica Mário Burlacchini, da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas de SP

    5. Na gravidez, a mulher sente contrações, porém mais leves e irregulares que as da hora H. No puxa e repuxa, a bolsa pode romper, espalhando o líquido que envolve o feto. As contrações empurram o feto na direção do canal vaginal, e o próprio cabeção da criança ajuda a alargar a saída

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    6. O trabalho de parto pode durar mais de 12 horas e começa com uma dilatação de 4 cm da vagina – na hora do nascimento, a dilatação pode chegar a até 10 cm. Se a mulher ficar exausta de tanto fazer força, os médicos podem usar um fórceps para ajudar a tirar o feto

    7. Conforme a gravidez avança, os tecidos da mulher vão acumulando líquidos. Isso faz com que o colo do útero fique molenga, facilitando a dilatação. Se a saída da vagina continuar estreita, pode-se recorrer a uma episiotomia, um cortezinho que facilita a passagem do rebento

    8. Com uns 5 cm da cabeça para fora, o médico passa a controlar a saída do feto com as mãos, coordenando com as contrações. Depois que o bebê nasce, o útero mantém as contrações por um tempo, para expulsar a placenta. Se ela não sair, o médico retira com a mão

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    9. O revestimento da parede uterina formado para acomodar o feto é expelido após o parto, e o local em que a placenta descola do útero pode sangrar. Por isso, a barriga da mãe é massageada para estimular que o útero volte ao estado original e que o sangramento diminua

    10. Enquanto a mãe se recupera, o bebê já recebe os primeiros cuidados. Às vezes, um tubinho é inserido na garganta para aspirar secreções que ele possa ter engolido. Na maioria das vezes, porém, o recém-nascido já segue para o colo da mãe ou para um berço climatizado

    • O corte é um bom recurso porque é bem mais fácil de dar ponto que em um possível rasgo no períneo

    • Na hora do vamos ver, o útero pode ter cinco contrações de cerca de 20 segundos a cada 10 minutos

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