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Como falam os ventríloquos?

Eles minimizam os movimentos mais visíveis dos lábios e da boca, mudando a voz para criar um personagem. Assim, fica difícil para quem observa identificar a origem do som, que acaba sendo atribuída ao boneco que acompanha o ventríloquo. “É uma reação natural associar a voz a algo que se movimenta de forma expressiva, criando […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h01 - Publicado em 18 abr 2011, 18h54
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  • Eles minimizam os movimentos mais visíveis dos lábios e da boca, mudando a voz para criar um personagem. Assim, fica difícil para quem observa identificar a origem do som, que acaba sendo atribuída ao boneco que acompanha o ventríloquo. “É uma reação natural associar a voz a algo que se movimenta de forma expressiva, criando a ilusão de que o som vem de um objeto inanimado. Mesmo sabendo que é impossível, a platéia acaba caindo no truque”, diz o ventríloquo Élio José Martins Júnior. Para que o diálogo entre boneco e artista possa ser mantido com naturalidade, sem muitas interrupções, a capacidade de falar por duas “pessoas” sem perder o fôlego é fundamental. Além disso, é preciso treinar a articulação dos sons sem mexer a boca. “Um bom exercício para isso é falar com um lápis atravessado entre os dentes”, diz Élio.

    A ventriloquia é uma arte de origem milenar e era usada na Antiguidade pelos oráculos para simular a transmissão da voz dos deuses. Na Idade Média, ela era aplicada em sessões em que se dizia que os espíritos dos mortos se manifestavam pela barriga dos bruxos. Daí nasceu o nome da técnica, que vem do latim venter loqui e quer dizer “barriga falante”.

    Os principais truques
    Boneco precisa distrair a platéia na hora dos sons mais difíceis

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    LÁBIOS IMÓVEIS

    O ventríloquo não pode mexer a boca e tem de tomar cuidado especial com os lábios, a parte mais visível. Assim, sobra pouco espaço para a língua, que fica recolhida, dobrada, e só pode mexer a ponta

    PULMÃO CHEIO

    Antes da expiração, quando a voz é produzida, é feita uma inspiração rápida e profunda, para armazenar ar nos pulmões. Com muito treino, o ventríloquo mantém a expiração por mais de um minuto, o que é útil em diálogos acalorados

    GOGÓ OCULTO

    É preciso forçar um pouco as cordas vocais para disfarçar a voz, deixando-a mais aguda e fazendo o som reverberar na garganta e não no tórax. Colarinho grande e cabeça inclinada para baixo ajudam a disfarçar o gogó, que sempre mexe um pouco

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    DISFARCE GESTUAL

    O boneco deve agir como dono da voz, o que exige sincronia. Quando fica difícil esconder o movimento da boca – na pronúncia da letra B, por exemplo -, o boneco tem que fazer algum gesto extravagante para desviar a atenção da platéia

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