Pergunta do leitor – Paulo Tiago Martins da Costa,
Santa Bárbara, MG
Com sensores no asfalto, câmeras e uma central de análise. Quando os aparelhos começaram a ser usados, no começo da década de 90, seus sistemas ainda eram complexos e pouco eficientes. Mas, com o avanço da tecnologia, foram aprimorados e ganharam outras funções, como reconhecer carros fora do rodízio ou sem licenciamento.
Segura o pé, José!
1. A velocidade é calculada por dois ou três sensores no asfalto. Quando um carro passa por cima, eles enviam sinais para o computador. Medindo o tempo entre os pulsos e dividindo-o pela distância entre os sensores, encontra-se a velocidade do carro
2. Os sensores estão ligados à câmera. Quando acusam alta velocidade, ela é acionada. Os modelos digitais tiram fotos de 640 x 480 pixels e possuem um programa que identifica a placa dentro da foto. Eles utilizam um sistema de reconhecimento para identificar cada caractere
3. As imagens são criptografadas com informações como data, velocidade e local. Elas só podem ser visualizadas por um programa com a chave certa. O material é enviado via modem celular ao órgão de trânsito para um software de análise. As câmeras filmam sem parar, mas só gravam quando os sensores acusam a infração
4. Um operador analisa os dados. Ele pode registrar a infração, gerando um arquivo impresso enviado ao condutor, ou anular a multa. Nesse caso, as informações (inclusive a justificativa da anulação) ficam armazenadas para auditoria interna
Pistola da multa
Acessórios portáteis não funcionam sozinhos
Controlados por um operador, os radares móveis emitem ondas eletromagnéticas que atingem e são rebatidas pelos carros. Segundo uma propriedade científica chamada Efeito Doppler, a frequência da onda rebatida é proporcional à velocidade do carro. Com isso, dá para saber se ele está acima da velocidade e multá-lo