ATIROU, TROCOU
Arma não letal preferida das forças policiais, o taser dispara um forte pulso elétrico, que imobiliza o alvo. A corrente é transmitida por duas sondas, que ficam na ponta da pistola, num cartucho. Elas são expelidas por um cilindro de gás (normalmente, nitrogênio). O cartucho costuma ser descartável: usou, precisa retirar e encaixar outro.
AGULHA NA BALA
Lançadas a 35 km/h, as sondas têm um alcance médio de 6 m. As pontas condutoras são de aço com um espeto ou com a superfície farpada, e ambas precisam atingir o alvo para ativar o circuito. A carga elétrica consegue atravessar até 5 cm de tecido. Algumas versões de taser possuem sondas extras para um novo disparo.
SÓ NA PRESSÃO
O sistema de disparo é hidráulico, como o de uma arma de chumbinho. Quando o cartucho é encaixado, a pressão para colocá-lo libera o gás para o disparo, armando o mecanismo. Ao acionar o gatilho, o gás expulsa violentamente as duas sondas. O pulso elétrico pode ser acionado cada vez que se aperta o gatilho.
CHOCANTE!
O pulso elétrico enviado pelos fios até as sondas se origina num gerador. Ele tem um processador digital que controla a intensidade, mantendo a carga dentro dos parâmetros não letais. Em média, depois do contato, a emissão do pulso dura aproximadamente 5 segundos e a carga é de 50 mil volts, causando uma forte contração muscular na vítima.
Curiosidades:
– Alguns modelos têm um dataport, que registra data e hora dos disparos. E os fios possuem etiquetas com o número de série do cartucho.
– O modelo M18L, usado nesta matéria, exige oito pilhas tipo AA na empunhadura.
– O preço de uma arma com dois cartuchos varia entre US$ 350 e US$ 600. Mas cada novo cartucho sai por mais US$ 30.
CONSULTORIA: Jeff Kukowski, da equipe de marketing da Taser International