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Como funcionam os piscinões para escoar água em grandes cidades?

Não vá Confundir Com o Piscinão de Ramos, hein!

Por Victor Bianchin
Atualizado em 22 fev 2024, 11h32 - Publicado em 16 jun 2010, 18h28

Esses gigantescos reservatórios atrasam a ida da água das chuvas para o esgoto pluvial, que é o responsável por escoá-la para os rios. Com esse atraso, o volume de água circulando na rede diminui, evitando transbordamento em dias de muita chuva. Os piscinões armazenam água tanto ao ar livre como em pátios cobertos no subsolo de áreas urbanas, como no bairro do Pacaembu, em São Paulo. Nos dois casos, a água pode escoar por gravidade, passando por telas e comportas, ou por bombeamento – quando o esgoto está nivelado acima do piscinão. Para você entender como o sistema funciona, escolhemos como exemplo o piscinão mais bacana do mundo: o japonês G-Cans.

Made in Japan

Com tubos e reservatórios gigantes, sistema japonês controla enchentes em cinco rios

1. Concluído no ano passado, o G-Cans Project, no Japão, é o maior sistema de drenagem do mundo. Ele tem cinco reservatórios subterrâneos conectados por uma tubulação de 6,4 km de comprimento e 10 m de diâmetro, enterrada 50 m abaixo da superfície

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2. Na época de chuvas, quatro reservatórios recebem a água excedente dos rios da cidade de Saitama, próxima a Tóquio. A água vai para um reservatório final, com 65 m de altura e 32 m de diâmetro

3. Do reservatório, a água vai para um tanque com capacidade de cerca de 340 mil m3, com 177 m de comprimento, 25 m de altura e 77 m de largura. O teto é sustentado por 59 pilares de 500 toneladas cada um e, na época seca, a área pode ser visitada

4. O tanque está conectado a uma casa de operações onde dez turbinas bombeiam a água para o rio Edogawa a uma velocidade de 200 mil litros de água por segundo. Isso é suficiente para encher uma piscina olímpica em menos de 14 segundos!

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Águas de março, abril, maio…

Piscinões brasileiros sofrem com lixo das ruas, que entope esgotos e se acumula no fundo dos tanques

No Brasil, alguns piscinões são subterrâneos, mas a maioria fica a céu aberto, gerando problemas sanitários e desvalorizando o bairro em que estão instalados. O escoamento da água costuma ser feito por meio de bombas, já que os reservatórios geralmente estão em um nível mais profundo do que rios e esgotos pluviais

Consultoria – Marcelo Gomes Miguez, coordenador do curso de Engenharia Civil da UFRJ e especialista em drenagem urbana; Adriano Estevam, arquiteto da Hidrostudio Engenharia; José Rodolfo Martins, professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica da USP

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