ILUSTRA Pedro D’Apremont
Virou mocinha
Bailes de debutantes surgiram na Europa, no século 19, como forma de os nobres apresentarem a filha à sociedade, avisando aos interessados que ela já não era criança e que podia casar. Vale lembrar que, na época, a expectativa de vida mal chegava aos 40 anos! As festas eram luxuosas para indicar que a família podia pagar um bom dote (um bônus dado ao noivo).
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Como manda o figurino
Hoje, o costume quase desapareceu na Europa. Seus maiores representantes ficam na América Latina, especialmente no México. Lá, as chamadas quinceañeras têm algumas tradições que às vezes também acontecem no Brasil, como a dança formal com o pai, a troca do sapato baixo por outro desalto ou a entrega da última boneca, indicando que a infância acabou.
Bota pra quebrar
Os mexicanos também costumam dar bastante importância aos ritos religiosos. Em algumas quinceañeras, a aniversariante recebe do pai uma imagem da Virgem de Guadalupe. O auge, porém, é a piñata, uma grande “escultura” de papel duro, recheada de doces ou presentes pequenos, pendurada a uma certa altura. Vendada, a garota deve tentar quebrá-la com um bastão.
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América afora
No Equador, como a garota costuma vestir rosa, a quinceañera é chamadade “Pink Party”. Na Colômbia e na Venezuela, ela só chega depois dos convidados e entra com uma “corte” de 15 casais para a valsa. No Peru, à meia-noite, ela passa sob um arco de espadas erguidas por 12 fuzileiros. Na Argentina e no Uruguai, às vezes a calçada da sua casa é pichada com um “parabéns”.
FONTES Sites Time, Quinceanera e Aventuras na História
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