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O tipo mais comum, em varetas, é feito a partir de uma receita simples e artesanal. O primeiro passo é obter os ingredientes, muitos dos quais só são encontrados em lojas especializadas (com exceção da vareta, à venda em qualquer papelaria). O aroma é garantido por três componentes básicos: resinas, ervas ou madeiras, cada qual com dezenas de opções de combinação entre si. Caso os produtos não estejam pulverizados, é preciso triturá-los usando, por exemplo, um moedor de café manual – o elétrico é desaconselhado pois pode aquecer a mistura e liberar as substâncias aromáticas antes do tempo. O pó resultante já é um incenso, que pode ser aquecido ou carbonizado em queimadores especiais. Para completar o processo, basta acrescentar goma arábica e carvão vegetal moído e moldar a mistura nas varetas. O uso do incenso e seu processo de fabricação são tradições antiqüíssimas.
Acredita-se que árvores aromáticas já eram importadas da Arábia e da Somália para o Egito por volta do terceiro milênio antes de Cristo, para ritos funerários e cultos ao deus Sol, Amon-Rá. Há registros do uso de incenso em praticamente todas as religiões conhecidas, geralmente como forma de afastar influências negativas. Entre os budistas, os incensos já foram utilizados para medir o tempo.