Por incrível que pareça, existem relatos de pessoas que morreram dessa forma estranha. O clínico geral e homeopata Eduardo Lambert, autor do livro A Terapia do Riso – A Cura pela Alegria, conta uma dessas histórias, que teria acontecido com um de seus pacientes: “Ele tinha vários problemas de saúde e muita depressão, que começou a melhorar com tratamento homeopático. Um dia, num reencontro entre velhos amigos, teve um acesso de riso, caiu no chão de tanto rir e acabou morrendo”. Porém, tudo indica que mortes desse tipo ocorrem não por causa do riso em si, mas por algum tipo de problema cardíaco prévio ou porque a pessoa se engasgou seriamente. Por isso, não dá para colocar uma bela risada no banco dos réus. Pelo contrário, o ato de rir costuma ser considerado um aliado da boa saúde.
“Ele estimula nosso cérebro a produzir mais endorfinas, substâncias químicas que dão a sensação de bem-estar mental e corporal, protegem o coração contra infartos, o cérebro contra derrames e ainda fortalecem a defesa imunológica do organismo”, diz Eduardo. Para quem enfrenta problemas com a balança, é bom anotar: uma risada bem gostosa trabalha 28 músculos faciais e pode queimar cerca de 10 calorias. Outra curiosidade é que o riso em excesso também pode ser sintoma de algumas doenças, como certos tipos de epilepsia, que causam surtos de gargalhadas.