Pode fazer, sim. Remédio é remédio, não é bala. E, como todo remédio, deve ser receitado pelo médico, pois todo medicamento pode trazer efeitos indesejados. Com o Viagra (Sildenafil) e outros medicamentos para disfunção erétil – Levitra, Cialis e Vivanza – não é diferente: dores de cabeça, rubor facial, enjôo e alterações visuais são os efeitos mais comuns. Em segundo lugar, é mito a história de que o Viagra produz uma superereção. O pênis não vai ficar maior nem gerar um prazer incomparável. Ele terá apenas uma ereção completa e parecida com a que é produzida naturalmente pelo corpo. É verdade que o pênis poderia se recuperar para o “segundo tempo” de forma mais rápida. E também que eventuais medos de falhar não atrapalhariam tanto a ereção. Mas existe o risco de o homem achar que só funciona com o remédio e que vai conseguir ter quantas relações sexuais quiser, o que não é verdade. Jovens que têm dificuldade de ereção podem se beneficiar mais com prática, experiência e, eventualmente, terapia, do que com remédios.
Ressuscitando o defunto Remédio relaxa a musculatura do pênis, que recebe mais sangue
1. Quando o homem se excita, seu sistema nervoso central libera óxido nítrico (NO). O NO ajuda a fazer o GMP cíclico (uma molécula mensageira) a aumentar
2. O GMP cíclico faz os músculos lisos do pênis ficar relaxados. Os vasos se dilatam, permitindo a entrada de sangue nos corpos eréteis. É a ereção
3. Passado algum tempo o GMP começa a ser destruído pela enzima fosfodiesterase 5 (PDE5). Com isso, o pênis volta ao normal
4. Medicamentos como o Viagra inibem a produção da PDE5, ajudando na manutenção da ereção