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Por que a agulha da injeção letal é esterilizada?

A agulha da injeção letal é esterilizada por seis motivos - desde a defesa dos Direitos Humanos do preso até a segurança da equipe que realiza a execução

Por Thais Sant'ana
Atualizado em 22 fev 2024, 10h19 - Publicado em 6 dez 2016, 13h58
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  • Primeiro, por um motivo óbvio: elas já são compradas esterilizadas, como qualquer outro material hospitalar.

    Segundo, por que, nos EUA, condenados à morte estão sob supervisão da Anistia Internacional. Essa ONG internacional que supervisiona a aplicação dos Direitos Humanos se certifica de que os detentos estão em condições humanitárias mínimas – o que inclui um ambiente saudável, sem risco de infecção.

     

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    Terceiro, porque a lei prevê apenas a execução como forma de punição. Nenhum outro “castigo” extra, como o risco de infecções, a tortura durante o cárcere ou o tratamento desumano, está previsto na legislação norte-americana. Os condenandos precisam morrer pelo efeito da injeção letal, e não por uma acidental agulha infectada.

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    Além disso, existem os casos raros (porém reais) de execuções que são suspensas ou revogadas poucos segundos antes de serem realizadas. Em outubro de 1983, por exemplo, o norte-americano James Autry já estava amarrado a uma maca numa penitenciária federal no Texas, com o braço perfurado pela agulha, quando a Justiça pediu o adiamento de sua execução. Se a agulha estivesse infectada, o detento poderia morrer pela doença, em vez de cumprir sua pena – a execução letal acabou acontecendo cinco meses depois, em março.

     

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    No caso de um detento que fosse eventualmente inocentado, mas tivesse contraído uma doença com a agulha infectada, ele teria motivos de sobra para processar o Estado por negligência. E, num país com intensa judicialização como os EUA, suas chances de vencer o processo seriam grandes, especialmente se a doença contraída fosse grave. Portanto, a esterilização é também uma precaução jurídica.

    Por último, as agulhas esterilizadas também garantem a segurança dos médicos, enfermeiros e carcereiros que coordenam a execução, caso algo dê errado e o detento resista violentamente à condenação.

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