![640px-Walking](https://gutenberg.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/07/52fa606a9827683e5c0008a0640px-walking1.jpeg?quality=90&strip=info&w=600&h=450&crop=1)
![640px-Walking 640px-Walking](https://gutenberg.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/07/52fa606a9827683e5c0008a0640px-walking.jpeg?&w=1024&crop=1)
Porque, dessa forma, poupamos energia quando nos deslocamos, o que é uma vantagem fisiológica. Essa é a conclusão de um estudo feito por biomédicos da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda. O grupo de biomédicos criou um modelo mecânico para avaliar a dinâmica do balançar dos braços e fez vários testes com dez voluntários (veja ao lado). A economia de energia do nosso andar também aparece em relação a outros bípedes – um estudo feito na Universidade de Washington revelou que o caminhar humano é cerca de 75% menos dispendioso do que o caminhar bípede ou quadrúpede dos chimpanzés. Esse traço humano é antigo: o homem é bípede e anda ereto há 4,5 milhões de anos.
Os animais quadrúpedes, como cavalos, leões e elefantes, possuem uma marcha cruzada – similar à nossa
Andar com os braços segurados, como na posição de sentido dos soldados, exige 12% mais gasto metabólico do que andar normalmente. Controlando os braços ao andar, o corpo exige maior gasto energético dos músculos dos ombros para mantê-los fixos
DO MESMO LADO
A caminhada anti-balanço – com o movimento sincronizado, ou seja, braço direito com perna direita e braço esquerdo com perna esquerda – consome 26% mais energia, pois os músculos se esforçam mais para manter esse movimento
PRA LÁ E PRA CÁ
Quando andamos, a movimentação das pernas produz um deslocamento giratório, que é contrabalançado pelo movimento alternado de braços e pernas. Além disso, caminhar alternando o movimento de braços e pernas suaviza a passada, reduzindo o gasto energético dos músculos