1. Nas camadas mais profundas da epiderme (a parte mais “externa” da pele), existem células especializadas chamadas melanócitos. São elas que produzem um pigmento conhecido como melanina, que dá nossa cor natural. Quanto mais melanócitos você tem naturalmente, mais escura é sua pele.
2. A intensa exposição ao sol ativa mecanismos de defesa do corpo. Um deles é aquele tom vermelho e ardido – sinal de que houve a inflamação da pele. Outro é o aumento da produção de melanina para que o pigmento absorva a radiação nociva e a impeça de atingir camadas mais profundas. Surge o bronzeado!
3. A pele, porém, se renova constantemente – todas as células são trocadas num prazo entre 30 e 90 dias (mesmo que você não tome sol). As células com a melanina do bronzeado migram da camada mais profunda para a mais superficial e naturalmente descamam (eliminando, consigo, o pigmento).
4. Normalmente, esse processo não é visível a olho nu. Mas, como a radiação solar também aumenta o total de células superficiais que morrem, a descamação fica mais evidente (é quando você fica “descascando“). Uma dica: ingerir alimentos como mamão, cenoura, abóbora, salsa e manga intensificam o bronze.
– Qual é o nível máximo e mínimo que a temperatura do corpo pode atingir?
CURIOSIDADES:
– Evite o sol entre 10 e 16 horas. Sempre que possível, use bloqueador solar. A exposição excessiva pode causa câncer de pele;
– Nossa “marca de sunga” permanece mesmo sem tomarmos sol porque a eliminação total das células com melanina é demorada.
CONSULTORIA: Alexandre Filippo, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, Claudia Sá, dermatologista, Ediléia Bagatin, professora do departamento de dermatologia da Unifesp, e Gabriela Casabona, dermatologista do Hospital Samaritano de São Paulo.