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Eles são um sinal de que algo não vai bem no departamento psicológico, indicando conflitos interiores, questões mal resolvidas ou excesso de ansiedade. “Existem casos que são fruto de um trauma. Se, por exemplo, uma pessoa foi assaltada e não quer mais sair de casa, ela terá pesadelos que a farão reviver a situação – como se o cérebro enviasse a mensagem de que ela tem que passar por aquilo de novo, até superar seu medo. Outro caso comum é o de pessoas muito ansiosas, que, geralmente, sonham com situações difíceis, mas possíveis, no dia-a-dia (nada de monstros ou criaturas fantasiosas!), como perder a hora ou sofrer uma perseguição”, afirma a psicóloga Vânia Sartori, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os casos mais graves são os de indivíduos que sofrem de medos patológicos – como a chamada síndrome do pânico e fobias em geral – e, por causa disso, têm pesadelos quase todas as noites.
No outro extremo está a ansiedade mais simples, como costuma ocorrer, por exemplo, na véspera de um vestibular. Outra fonte comum de pesadelos são traumas do passado – em geral da infância – que permanecem gravados no subconsciente.