Da maneira como conhecemos hoje, a Bíblia. Johannes Gutenberg, criador da inovadora prensa com tipos móveis, trabalhou por cinco anos para publicar a obra em 1455. Na época, foram produzidas cerca de 200 cópias de 642 páginas, que não foram comercializadas. Hoje em dia, existem 48 exemplares pelo mundo, sendo que um deles foi vendido por US$ 4,9 milhões em 1987 pela casa de leilões Christie’s, de Nova York. Embora a Bíblia seja um consenso para o tema, se dermos uma interpretação mais ampla para o termo “publicado”, talvez pudéssemos ter outros candidatos a primeirão. O professor de filosofia Jézio Gutierre, editor executivo da Editora Unesp, lista alguns, como o Livro dos Mortos, escrito no Egito em 2500 a.C., ou mesmo os tabletes cuneiformes sumerianos, que têm mais de 4 mil anos.
Pergunta Maria Fernanda Forcelini, Florianópolis, SC
CONSULTORIA Jorge Vicente Valentim, docente do Departamento de Letras da UFSCar