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Teoria da conspiração: A CIA matou John Lennon?

Será que o homem que matou o ex-beatle estava com a mente controlada pela agência de inteligência? Analisamos essa famosa teoria conspiratória

Por Natália Rangel
Atualizado em 28 mar 2023, 14h43 - Publicado em 4 abr 2018, 17h00
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  • ILUSTRA Murilo Araújo
    EDIÇÃO Felipe van Deursen

    John-Lennon-1
    (Murilo Araújo/Mundo Estranho)

    1. PROGRAMADO PARA MATAR
    Às 22h do dia 8 de dezembro de 1980, o americano Mark Chapman disparou cinco tiros contra o ex-beatle John Lennon, em frente ao edifício Dakota, em Nova York, onde o artista vivia. Mas Chapman não teria agido por conta própria. Ele estaria com a mente controlada pela CIA, FBI e membros da extrema direita, que supostamente viam em Lennon uma ameaça à sociedade

    2. VEJAM TODOS!
    O plano estaria sendo arquitetado havia alguns anos, pois Chapman seria um dos homens preparados pelo MK Ultra, programa de controle mental da agência de inteligência dos EUA. A mente dele teria sido programada para que ele deixasse o Havaí, onde morava, e matasse o músico, a sangue frio, na frente de testemunhas que pudessem comprovar que o assassino era ele

    3. ISSO, ISSO, ISSO
    Em seu depoimento à polícia, Chapman disse que não sentiu emoção ao atirar, apenas ouvia uma voz na cabeça que repetia “faça isso, faça isso”. Ele puxou o gatilho com força e ficou ali parado. Meses depois, alegou que matara o beatle para promover o livro O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger. Chapman teria alegado ainda que a canção “Imagine” negava a Deus, propondo que paraíso e inferno não existem, e que Lennon era um blasfemo, por dizer que os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo

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    John-Lennon-2

    4. PERIGOSOS E SUBVERSIVOS
    Em 1989, o advogado e jornalista britânico Fenton Bresler lançou o livro Who Killed John Lennon (“Quem matou John Lennon“, não publicado no Brasil), em que afirmava que o músico foi eliminado por ser uma influência subversiva. O FBI e a CIA o considerariam perigoso por sua capacidade de se comunicar com os jovens. Além de Lennon, outras lideranças populares também teriam sido mortas pelos mesmos motivos

    John-Lennon-3
    (Murilo Araújo/Mundo Estranho)
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    5. QUEM QUER GREEN CARD?
    Lennon teria se tornado um perigo em 1971, quando fez o show Free John Now em prol da libertação do poeta americano John Sinclair, preso por porte de maconha. A partir daí, Lennon teria sido investigado até 1976, resultando num dossiê de 300 páginas. Ele, que era inglês, ainda ralou para ganhar o visto americano – o país era chefiado pelos republicanos Richard Nixon e Gerald Ford

    John-Lennon-4
    (Murilo Araújo/Mundo Estranho)

    6. PAZ E AMOR
    O visto de Lennon veio em 1976, junto com novos ventos na política do país. Segundo a teoria da conspiração, a eleição do democrata Jimmy Carter à presidência naquele ano teria contido o ímpeto assassino da CIA e do FBI. Foram tempos de paz, que Lennon aproveitou para se afastar dos holofotes e criar seu filho Sean, nascido em 1975 de sua relação com a artista multimídia japonesa Yoko Ono

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    John-Lennon-5
    (Murilo Araújo/Mundo Estranho)

    7. O RETORNO
    Em novembro de 1980, Lennon e Yoko lançaram o álbum Double Fantasy. Essa volta coincidiu com o fim do mandato de Carter e ascensão ao poder de Ronald Reagan, republicano que teve como administrador de sua campanha William Casey. Em janeiro de 1981, pouco após o assassinato, Casey se tornou o novo diretor da CIA

    John-Lennon-6
    (Murilo Araújo/Mundo Estranho)
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    8. CLÁSSICO DO MAL
    Um exemplar de O Apanhador no Campo de Centeio também teria sido encontrado na casa de John Hinckley Jr. (que em 1981 atirou no presidente Reagan) e na de Lee Harvey Oswald (preso acusado pelo assassinato de outro presidente, John Kennedy), em 1963. O livro, um dos mais importantes dos EUA, seria um gatilho para matadores pré-programados. A missão ficaria “adormecida” na mente até que a pessoa lesse o livro

    Por outro lado…
    Não há evidências de que Chapman fosse um maluco com a mente dominada

    FONTES Livro Who Killed John Lennon, de Fenton Bresler; O Estado de S.Paulo, The Guardian e Rolling Stone

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