Salvador Nogueira
Numa experiência realizada no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), um grupo de camundongos que apresentava sintomas típicos de autismo, como isolamento social e comportamentos repetitivos, foi infectado com bactérias da espécie Bacteroides fragilis. Os animais comeram alimentos contaminados com essa bactéria, que formou uma colônia no sistema digestivo deles. Isso alterou o comportamento dos ratos, que se tornaram calmos e sociáveis. Segundo os cientistas, uma possível explicação é que a B. fragilis produza substâncias neuroativas, que ajam no cérebro, ou suprima a ação de outras bactérias, nocivas a ele.