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Cérebros de adolescentes envelheceram mais rápido durante a pandemia

O estresse do período teria causado um envelhecimento extra de três anos. Ainda não está claro se isso pode impactar a saúde a longo prazo.

Por Luisa Costa
Atualizado em 13 dez 2022, 11h33 - Publicado em 5 dez 2022, 15h31
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  • Foto de um quebra-cabeça em formato de cérebro com uma peça fora do lugar.
     (David Malan/Getty Images)

    Cientistas da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, se reuniram para investigar o cérebro de adolescentes antes e depois do isolamento pandêmico – e encontraram sinais de envelhecimento precoce no segundo grupo.

    O estudo começou em 2016, com a proposta de analisar o impacto do estresse, durante a puberdade, na saúde mental de adolescentes. Na época, 81 voluntários – jovens que moram nos arredores de São Francisco, na Califórnia – fizeram exames de ressonância magnética ao longo de dois anos. Depois, um segundo grupo de 82 jovens fez o mesmo, entre outubro de 2020 e março de 2022.

    Então os pesquisadores compararam os exames dos dois grupos. Eles notaram que algumas mudanças físicas – como o afinamento do córtex e o crescimento do hipocampo e da amígdala cerebral – foram mais intensas no segundo grupo, o que passou pela pandemia.

    Esses são sinais de envelhecimento do cérebro. Segundo os pesquisadores, é como se o cérebro dos adolescentes que passaram pela pandemia estivesse três anos mais velho do que seria normal. O estudo também encontrou mais problemas de saúde mental no segundo grupo, como sintomas mais severos de ansiedade e depressão.

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    Ainda não está claro se esse envelhecimento mais acentuado pode impactar a saúde a longo prazo – nem se essas alterações físicas serão duradouras. Para conseguir uma visão melhor da questão, a equipe vai reexaminar os voluntários quando eles forem completando 20 anos.

    Os cientistas consideram que essa é a primeira demonstração de que o impacto na saúde mental causado pela pandemia é acompanhado por possíveis mudanças na estrutura cerebral relacionadas ao estresse. O estudo foi publicado na revista científica Biological Psychiatry: Global Open Science.

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