Promoção: Revista em casa a partir de 10,99
Continua após publicidade

E se… houvesse uma epidemia mundial de gripe?

Pânico generalizado, fronteiras fechadas, bolsas de valores despencando, filas nos hospitais e ataques terroristas contra a Casa Branca. Essas são apenas algumas das conseqüências possíveis se o mundo enfrentasse uma epidemia generalizada da gripe do frango. Parece irreal? Infelizmente, não é. A ameaça existe mesmo. A questão está sendo encarada com a maior seriedade pela […]

Por Martha San Juan França.
Atualizado em 31 out 2016, 18h31 - Publicado em 31 jul 2005, 22h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Pânico generalizado, fronteiras fechadas, bolsas de valores despencando, filas nos hospitais e ataques terroristas contra a Casa Branca. Essas são apenas algumas das conseqüências possíveis se o mundo enfrentasse uma epidemia generalizada da gripe do frango. Parece irreal? Infelizmente, não é. A ameaça existe mesmo.

    A questão está sendo encarada com a maior seriedade pela Organização Mundial da Saúde desde 1997, quando se descobriu que 18 pessoas haviam morrido em Hong Kong, na China, de gripe aviária. Na época, foi constatado que o agente da doença era um subtipo H do vírus influenza, antes só detectado em aves como frangos, patos e gansos. A descoberta serviu de alerta: afinal, variantes do vírus influenza H foram responsáveis por 3 grandes epidemias no século 20, incluindo a gripe espanhola de 1918-19, que matou mais gente do que a 1a Guerra Mundial.

    As mortes de Hong Kong deixaram claro que, como no passado, o influenza havia conseguido ultrapassar a barreira das espécies, passando das aves, principalmente frangos, para os humanos. A atitude imediata foi a promoção de uma matança dos frangos. Imaginava-se que, assim, seria possível acabar com o vírus. Mas não foi o que aconteceu. O influenza reapareceu, ainda mais forte, em 2003, na China, Tailândia e Vietnã, e, em 2004, na Coréia, Japão, Laos, Camboja, Indonésia e Malásia. No total, houve 109 pessoas afetadas e 59 mortes.

    Mas isso é pouco perto do que pode acontecer se as projeções pessimistas se concretizarem. A OMS acredita que há uma probabilidade real de que o vírus acabe infectando uma pessoa portadora de gripe comum – dessas tratadas com canja e cama – e sofra uma mutação, dando origem a um subtipo mais perigoso e transmissível. Como fabricar uma vacina contra gripe leva pelo menos 6 meses, e nenhuma é 100% efetiva, o vírus teria tempo para se espalhar. Em poucos meses, poderia chegar a diversas partes do globo. Nas piores projeções, 80 milhões de pessoas ficariam doentes e 16 milhões morreriam.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    SEMANA DO CONSUMIDOR

    Assine o Digital Completo por apenas R$ 5,99/mês

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
    Apenas R$ 5,99/mês*
    ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

    Revista em Casa + Digital Completo

    Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
    Receba a revista em casa a partir de 10,99.
    a partir de 10,99/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.