Cientistas da Universidade de Pequim aplicaram uma técnica, que já havia sido testada em ratos, em 90 voluntários humanos (1): durante 12 minutos, um feixe de laser foi projetado sobre seu córtex pré-frontal direito, uma região relacionada à memória de curto prazo (que armazena informações que estamos usando ou vamos usar logo em seguida).
O laser tinha comprimento de onda de 1.064 nanômetros, ou seja, era do tipo infravermelho – que é capaz de atravessar o crânio. Os voluntários também passaram por “sessões placebo”, nas quais essa luz (que é invisível ao olho humano) não era ligada.
Ao final de cada avaliação, as pessoas passavam por uma bateria de testes de memória. Resultado: a técnica, que é chamada de fotobiomodulação transcraniana, realmente funcionou. Quando a luz foi aplicada, os voluntários – que eram universitários com idades entre 18 e 25 anos – tiveram uma pontuação 25% maior nos exercícios de memória.
Fonte 1. Transcranial photobiomodulation enhances visual working memory capacity in humans. C Zhao e outros, 2022