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Pesquisa revela “trio de ouro” para o orgasmo feminino

Homens e mulheres gays afirmam ter orgasmos com mais frequência que mulheres heterossexuais

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 set 2018, 14h00 - Publicado em 24 fev 2017, 21h34
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  • No início dos anos 2000, a personagem Monica Geller, da série Friends, bem que tentou ensinar a fórmula para satisfazer uma mulher na cama em sete tópicos. Mas agora um time de cientistas americanos simplificou a tese interpretada por ela e sugerem que a combinação ideal para fazer sua parceria atingir o orgasmo seja a seguinte, anote aí: estimulação genital, sexo oral e beijos profundos. Parece mole, não é? Mas, se fosse tão simples, não existiriam tantas mulheres anorgásmicas.

    Pesquisa revela “trio de ouro” para o orgasmo feminino

    Para chegar nesse mantra científico da satisfação sexual, os pesquisadores hospedaram um questionário no site da NBC e coletaram dados de mais de 52 mil indivíduos entre 18 e 65 anos. Além da grande quantidade de pessoas entrevistadas, o diferencial da pesquisa foi levar em consideração a orientação sexual dos participantes. Do total de entrevistados, 26 mil eram homens heterossexuais, 452 deles eram homens gays, 550 se identificaram como homens bissexuais, 340 mulheres como lésbicas e 24 mil como mulheres heterossexuais. O estudo foi publicado no periódico Archives of Sexual Behavior.

    Até então, a maioria das pesquisas sobre prazer sexual só se atinha a diferenças entre homens e mulheres sob uma perspectiva heteronormativa. Mas, os pesquisadores perceberam que esse é um tema que exige investigações mais aprofundadas entre os lençóis de diversas orientações sexuais.

    Debaixo dos panos ou por cima deles, o fato é que os homens foram maioria ao afirmar que “geralmente ou sempre” gozam quando transam: sendo 95% deles heterossexuais, 89% gays e 88% bissexuais.

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    Entre as mulheres, as que mais chegam lá são as lésbicas, que relataram atingir o orgasmo em 86% das relações, seguidas das bissexuais em 66% das vezes e, na lanterna, as heterossexuais em 65% das transas.

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    Os cientistas acreditam que essa disparidade de orgasmos entre mulheres de orientações sexuais diferentes possa ser explicada pelo fato de que as mulheres sejam mais altruístas com o prazer do(a) parceiro(a). T(r)ocando em miúdos, elas dão mais importância para o orgasmo da pessoa com quem estão transando do que eles. Outro fator citado pelos pesquisadores é bastante óbvio, mas vale a pena ser ressaltado: mulheres entendem melhor as zonas erógenas do corpo da parceira do que um homem e sabem que o gozo feminino não está apenas associado ao sexo vaginal.

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    E vale a pena ser ressaltado porque o óbvio nunca é tão ululante assim – 30% dos homens acham que a melhor forma de fazer uma mulher chegar lá é com penetração. Só que, na hora do vamos ver, isso não agradada tanto assim. De acordo com a pesquisa, apenas 35% das mulheres heterossexuais afirmaram gozar com sexo vaginal e 44% delas disse nunca ou raramente ter tido um orgasmo assim.

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    Em contrapartida, o que mais funciona para elas não inclui penetração. Para 80% das heterossexuais e 91% das lésbicas que responderam à pesquisa, o que realmente as faz subir pelas paredes é uma combinação de beijos profundos, estimulação vaginal e sexo oral. Ou seja, 30% dos entrevistados estavam fazendo isso errado.

    Trocadilhos à parte, é sabido que não existe certo e errado entre quatro paredes desde que haja respeito e diálogo com a pessoa com quem se está transando – um pouco (ou muita) imaginação também não faz mal a ninguém. Os próprios autores da pesquisa sugerem que essa “fórmula” possa aumentar a frequência e a qualidade das relações, principalmente entre as mulheres. Até porque, outros estudos já comprovaram que sexo traz inúmeros benefícios à saúde e que uma vida sexual satisfatória é a chave do sucesso de um relacionamento duradouro.

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