Jean-Luc Martinez, que dirigiu o museu entre 2013 e 2021, foi indiciado na Justiça francesa pelo crime de receptação de material roubado.
Ele é acusado de comprar relíquias contrabandeadas do Egito em 2011, incluindo pinturas em tecido do ano 450 a.C. e uma placa com o retrato do faraó Tutancâmon.
Martinez, que também é investigado pela Justiça dos EUA (pois o Louvre revendeu alguns objetos para o Metropolitan Museum de Nova York), teria ignorado os alertas de especialistas e feito vista grossa para certificados de origem falsificados.
Vários museus ocidentais possuem objetos egípcios, mas eles foram obtidos há muito tempo – durante invasões do país por franceses e ingleses, no século 19.