Black Friday: assine a partir de 1,00/semana
Continua após publicidade

A guerra vai ao Google Maps

O serviço de mapas do Google é uma mão na roda. Mas há inúmeras batalhas acontecendo dentro dele com governos e países tentando convencer o Google a adotar seus pontos de vista

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 21 set 2010, 22h00

Fernando Badô

Briga: Índia x China
No começo de agosto passado, o estado indiano de Arunachal Pradesh amanheceu sendo território chinês – pelo menos para o Google Maps. Para piorar, a gafe aconteceu justamente na semana em que representantes de China e Índia se reuniam para discutir a posse do território, foco de uma disputa antiga entre os países. O Google corrigiu o erro, mas indianos enfurecidos inundaram a internet com protestos e teorias conspiratórias, acusando a empresa de tomar partido a favor da China na questão. Isso porque o Google já tinha os nomes em chinês das cidades daquela região – nomes que não deveriam existir, pois oficialmente a área pertence à Índia.

Camboja x Tailândia
O Google atribuiu a região do templo de Preah Vihear, na fronteira dos dois países, à Tailândia. Mas, na verdade, essa área é disputada há mais de 100 anos. O governo cambojano chamou o Google de “irresponsável”, e o Maps foi alterado – agora divide a área com uma linha pontilhada.

Sudão x Etiópia (bônus: Quênia)
Outro problema de território disputado está no chamado Triângulo do Ilemi, que é pleiteado por esses 3 países africanos. O Google fica em cima do muro: exibe a área em disputa com um contorno vermelho, recurso que usa para “demarcar áreas disputadas por estados vizinhos”.

Árabes x Google
Para os países árabes, o golfo Pérsico deveria ser chamado de golfo Árabe – eles querem eliminar a referência ao Irã (antiga Pérsia). Em 2008, o Maps passou a exibir ambos os nomes. Isso não satisfez ativistas árabes, que organizaram um abaixo-assinado online, com 1,2 milhão de assinaturas, exigindo a mudança do termo.

Israel x Palestinos
A cidade de Kiryat Yam, no noroeste de Israel, processou o Google depois que um palestino acessou o Google Earth e inseriu a seguinte descrição de lá: “Vila árabe destruída por israelenses em 1948”. As autoridades locais protestaram, dizendo que isso é mentira, e o Google deletou a frase.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.