Você vai se lembrar, com um sorriso no rosto, dos velhos tempos em que se preocupava em não deixar as luzes de casa acesas por causa do apagão. E também não vai mais queimar a mão quando resolver trocar a lâmpada que acabou de pifar. Uma nova tecnologia, desenvolvida pelo Departamento de Energia do laboratório estatal Sandia, nos Estados Unidos, transforma as lâmpadas do futuro em artigos muito mais econômicos – e que não esquentam. As lâmpadas do futuro vão continuar incandescentes, mas o novo sistema utiliza uma trama microscópica de tungstênio e cristais de fótons em vez dos antigos filamentos, base da maior parte das lâmpadas usadas no mundo inteiro. Os bulbos tradicionais transformam apenas 5% da energia em luz – o restante é perdido em calor. A equipe americana que pesquisa a novidade vai elevar a eficiência para 60%. A nova lâmpada ajudará a resolver um problema gigantesco: acrescente demanda por mais energia elétrica e as conseqüências que isso causa ao meio ambiente.
A diferença, ao que tudo indica, deverá ser sentida também em seu bolso, já que a conta de luz da sua casa com certeza vai ficar muito mais barata.