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Bilionário quer visitar destroços do Titanic com submersível – de novo

Larry Connor pretende provar que a expedição pode ser feita em segurança após cinco mortos em implosão de submersível da OceanGate

Por Eduardo Lima
31 Maio 2024, 18h00

Em 2023, cinco pessoas morreram a bordo do submersível Titan, da empresa OceanGate, que implodiu durante uma viagem para visitar os destroços do Titanic, navio que naufragou no oceano Atlântico em 1912.

Agora, o bilionário americano Larry Connor afirmou que está planejando uma nova viagem para o Titanic, dessa vez para provar que é possível fazer a expedição com segurança.

Connor é um investidor imobiliário, com patrimônio líquido avaliado pela Forbes em US$ 2 bilhões. Em entrevista dada ao The Wall Street Journal, o magnata afirmou que vai entrar a bordo de um submersível de US$ 20 milhões (R$ 103 milhões) para chegar até os destroços do Titanic.

Sob pressão

Em vez das cinco pessoas que estavam a bordo do submersível da OceanGate, que implodiu, Connor preferiu uma equipe menor, de duas pessoas. Ele pretende fazer a viagem com Patrick Lahey, o cofundador e CEO da Triton Submarines, num submersível Triton 4000/2 Abyssal Explorer, projetado por Lahey.

Larry Connor e Patrick Lahey
(Montagem sobre reprodução (LinkedIn/Triton Submarines)/Superinteressante)

Os destroços do Titanic estão a 3.700 metros de profundidade, numa região do Atlântico a cerca de 740 km da costa de Newfoundland, a província mais oriental do Canadá. Se quiser chegar até os destroços, o submersível precisa estar preparado para uma pressão de 367 atmosferas em cima dele.

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O Titanic se chocou contra um iceberg na noite do dia 14 de abril de 1912. Já no início da madrugada do dia 15, o navio naufragou, com 1.496 pessoas morrendo, quatro dias depois de zarpar do porto de Southampton, na Inglaterra. 

Em junho de 2023, o submersível Titan implodiu, e a tragédia foi notificada também quatro dias após o começo de sua viagem. O veículo era controlado por um joystick de videogame, com diversas partes improvisadas, e não conseguiu aguentar a pressão do oceano.

Risco calculado ou estúpido? 

“Você tem que estar disposto a assumir riscos calculados, não riscos estúpidos”, costuma dizer Larry Connor quando está falando de investimentos no mercado imobiliário. Parece que, para ele, tentar descer até o Titanic num novo submersível é um risco calculado, que vale a pena ser tomado.

Na mesma entrevista para o Wall Street Journal, Connor disse que o oceano “pode ser maravilhoso, agradável e realmente transformador se você aproveitá-lo de maneira correta”, com segurança.

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Depois da implosão do Titan no ano passado, Connor ligou para Patrick Lahey pedindo por um submersível melhor, para mostrar que a viagem até os destroços do Titanic é possível e que “o Titan era uma engenhoca”.

O projeto para o novo submersível tem sido pensado por Lahey há 10 anos, mas só agora, com novos materiais e tecnologias, a dupla vai conseguir construir seu veículo subaquático. O CEO da Triton era um crítico da OceanGate, afirmando que eles negligenciavam os padrões de segurança necessários para a construção dos submersíveis.

A expedição do bilionário do ramo imobiliário ainda não tem data marcada para acontecer.

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